Silva L, Coelho M, Alves H, Abreu D, Pereira M, Melo D, Oliveira A, Mautempo F. Exposição ao Vírus Varicella-Zoster- Sugestão de Protocolo em contexto Ocupacional. Revista Portuguesa de Saúde Ocupacional online. 2022, 14, e0367. DOI: 10.31252/RPSO.26.11.2022
Tipo de artigo: Artigos publicados e/ou divulgados noutros contextos
Autores: Silva L(1), Coelho M(2), Alves H(3), Abreu D(4), Pereira M(5), Melo D(6), Oliveira A(7), Mautempo F(8).
ENQUADRAMENTO
O vírus varicela-zoster (VVZ) é um dos herpesvírus conhecidos que podem causar infeção humana. É um vírus de DNA, que além de tropismo cutâneo e para as células T, apresenta ainda neurotropismo, o que significa que após causar a infeção primária (varicela), pode invadir o sistema nervoso (neurónios dos gânglios sensitivos) e ficar latente. O seu período médio de incubação é de 14 a 16 dias, embora possa variar entre 10 a 21 dias. Habitualmente considera-se que o período de infecciosidade se inicia 48 horas antes do início da erupção cutânea e termina com o aparecimento de crosta completa nas lesões. Os hospedeiros imunocompetentes permanecem infeciosos por aproximadamente cinco dias após o início da erupção cutânea, enquanto que os imunocomprometidos podem permanecer infeciosos por um período mais prolongado (1) (2) (3) (4).
A varicela resulta da infeção primária causada pelo VVZ e é altamente contagiosa, sobretudo em populações não vacinadas. Transmite-se por via aérea, através da inalação de microgotículas produzidas pela pessoa infetada (quando esta fala, tosse ou espirra) e por contacto com o conteúdo das vesículas cutâneas, até que todas as lesões apresentem crosta (2) (3). É uma doença predominantemente da infância e que apresenta, geralmente, um curso benigno. A infeção primária por VVZ confere uma imunidade duradoura próxima dos 100% (3). Os recém-nascidos, adolescentes, imunocomprometidos e as grávidas são mais suscetíveis a complicações graves. No feto pode ocorrer a síndrome de varicela congénita, se a infeção materna ocorrer nas primeiras 20 semanas de gestação e, no recém-nascido, pode ocorrer varicela grave quando a doença materna surge de cinco dias antes a dois dias após o parto (1) (5) (6) (7). Manifesta-se, habitualmente, por um período prodrómico de febre, cefaleias, faringite, astenia, anorexia e, posteriormente, aparecimento de uma erupção cutânea generalizada, definida por lesões maculopapulares que progridem para lesões vesiculares, pústulas e crostas, extremamente pruriginosas, por norma mais exuberantes na face, tronco e couro cabeludo, mas que podem surgir noutras localizações (incluindo mucosa oral, genital e retal). É também característico desta infeção existirem, simultaneamente, lesões em fases diferentes de evolução. Os sintomas geralmente duram entre quatro a sete dias. Podem ocorrer complicações, sobretudo nos grupos de maior risco, como a sobreinfeção bacteriana das lesões (que pode originar quadros de celulite, fasceíte necrotizante e sépsis), pneumonia vírica, encefalite e complicações hemorrágicas, como coagulação intravascular disseminada (CID) e trombocitopenia. É uma doença que apresenta uma carga significativa em termos de absentismo escolar e laboral (1) (2) (3) (4).
O VVZ mantém-se latente no sistema nervoso e pode sofrer reativação em situações de depressão do sistema imunitário, resultando em quadros de herpes zoster (ou zona). Esta reativação afeta cerca de 30% da população e está associada a uma morbilidade significativa nos indivíduos idosos e imunocomprometidos. Transmite-se por contacto direto com o conteúdo das vesículas ativas ou por aerossolização do vírus a partir das lesões cutâneas, sendo muito menos transmissível do que a varicela (3) (8). Clinicamente manifesta-se por erupção vesicular dolorosa, distribuída habitualmente por um dermátomo, com evolução de sete a dez dias. Geralmente a dor local, neuropática, precede a erupção cutânea. Podem existir situações de herpes zoster disseminado, que ocorrem principalmente em indivíduos imunodeprimidos. Uma consequência comum e frequentemente debilitante é a nevralgia pós-herpética, uma dor persistente que pode permanecer durante meses ou até anos após a resolução da erupção cutânea (6).
OBJETIVO
Pretende-se apresentar uma sugestão de protocolo de atuação relativo à exposição ao vírus varicela-zoster, mais concretamente em contexto ocupacional, que inclua medidas de abordagem pré e pós exposição em trabalhadores de categorias profissionais de maior risco. A maioria das orientações e artigos publicados é dirigida ao âmbito dos profissionais de saúde e da prestação de cuidados de saúde. No entanto, a abordagem descrita poderá ser aplicada a outros contextos laborais, quando apropriado.
METODOLOGIA
Foi realizada uma revisão de normas de orientação clínica nacionais e internacionais e artigos científicos, publicados nos últimos dez anos, em língua inglesa e portuguesa, relativos à exposição ao vírus varicela-zoster em contexto ocupacional e sua abordagem. Utilizaram-se como principais fontes de dados a Direção-Geral da Saúde, Centers for Disease Control and Prevention, European Centre for Disease Prevention and Control, UpToDate e MEDLINE/Pubmed (termos de pesquisa utilizados: “varicella-zoster vírus”; “chickenpox”; “vaccination”; “herpes zoster”; “prevention and control” e “occupational health”).
CONTEÚDO
Abordagem pré-exposição
Vacinação contra a varicela
A imunização com duas doses da vacina contra a varicela apresenta uma eficácia superior a 90% na prevenção da infeção primária e superior a 99% na prevenção da doença grave. A vacinação reduz o risco de transmissão do VVZ, diminui o risco de herpes zoster e reduz a utilização de cuidados de saúde associados à doença (5) (9). Face à elevada prevalência de seropositividade em Portugal e ao baixo valor preditivo negativo de história anterior de varicela, está recomendada a determinação dos anticorpos IgG para VVZ previamente à vacinação, nos indivíduos com história incerta de infeção prévia, visto que esta será uma atitude muito provavelmente custo-efetiva (10). Os indivíduos não imunes com ocupações de alto risco devem completar o esquema vacinal de duas doses (1) (3) (5). A serologia pós-vacinação não está recomendada (5) (10).
Indicações para vacinação contra a varicela
Na literatura encontram-se as seguintes indicações para vacinação:
- Mulheres não imunes e em idade fértil, antes da gravidez (deverá ser evitada a gravidez pelo menos por quatro semanas após a vacina) (5) (9) (10);
- Adolescentes e adultos não imunes que contactam habitualmente com crianças (5) (9) (10);
- Adultos ou crianças que contactam habitualmente com imunodeprimidos (5) (9) (10);
- Trabalhadores não imunes em profissões de alto risco de exposição e transmissão como profissionais de saúde; viajantes internacionais; militares; professores; trabalhadores de creches ou infantários e trabalhadores de ambientes institucionais, incluindo estabelecimentos prisionais (5) (9) (10);
- Imigrantes e refugiados (9).
Em Portugal a vacina contra a varicela não está incluída no Programa Nacional de Vacinação (PNV), mas está autorizada pelo Infarmed e disponível para prescrição médica. O PNV 2020, na secção relacionada com a vacinação dos profissionais de saúde, não menciona concretamente a vacina contra a varicela, mas deixa a cargo dos Serviços de Saúde Ocupacional a vacinação que se entenda necessária para proteger os profissionais de saúde contra riscos biológicos específicos (11). Recomenda-se, portanto, que nos exames de admissão e periódicos de Medicina do Trabalho dos profissionais com risco de exposição ao vírus varicela-zoster seja investigada a imunidade para este agente, uma vez que nos indivíduos sem história prévia de varicela ou evidência de imunidade, pode haver benefício na vacinação.
Vacinas disponíveis em Portugal
A vacina contra a varicela é composta pelo VVZ vivo atenuado (estirpe Oka). Existe sob a forma monovalente (apenas para o vírus da varicela) ou em combinação com sarampo, parotidite e rubéola. Em Portugal estão disponíveis apenas as duas vacinas monovalentes (Varilrix® e Varivax®). Ambas devem ser administradas num esquema de duas doses, sendo que no caso da Varilrix® deve-se aguardar pelo menos seis semanas entre as duas doses e no caso da Varivax® deve-se aguardar pelo menos quatro semanas entre a primeira e a segunda doses. Ambas demonstraram ser imunogénicas, seguras e eficazes e podem ser administradas simultaneamente com as outras vacinas do PNV (4) (11) (12). Todos os trabalhadores que receberam previamente uma dose da vacina têm indicação para receber a segunda dose de forma a melhorar a proteção contra a doença (respeitando o intervalo mínimo entre as duas doses) (4) (5).
Contra-indicações absolutas à vacinação contra a varicela:
- Reação alérgica após administração prévia de uma dose de vacina ou alergia a algum componente da vacina ou ao antibiótico neomicina;
- Mulheres não imunes grávidas ou a tentar engravidar;
- Doença aguda grave;
- Tuberculose ativa não tratada;
- Imunossupressão grave (5) (9) (12).
Precauções a ter em conta na vacinação contra a varicela
Pessoas com doenças agudas poderão ser vacinadas, dependendo da gravidade dos sintomas e da etiologia
da doença. Devido à associação entre salicilatos, varicela natural e síndrome de Reye, recomenda-se que os salicilatos sejam evitados por pelo menos seis semanas após a vacina. Produtos sanguíneos portadores de anticorpos (como sangue total, concentrados de eritrócitos e plasma) podem interferir na eficácia da vacina, por isso, a administração da vacina deve ser adiada no mínimo três meses após transfusão de sangue ou derivados. As pessoas que receberam a vacina contra varicela não devem receber produtos sanguíneos durante 14 dias após vacinação, a menos que os benefícios do produto sanguíneo superem a necessidade de proteção contra a vacinação (2) (9) (12).
Efeitos Adversos da vacinação contra a varicela
As vacinas contra a varicela são geralmente bem toleradas, no entanto podem ocorrer reações no local da injeção (aproximadamente 20% das crianças e 25% dos adolescentes e adultos), febre e/ou uma erupção cutânea. Deve ser vigiado o aparecimento desta última entre as duas a seis semanas após a inoculação. Sempre que esta surja, deve ser evitado o contacto com pessoas sem evidência de imunidade à varicela e que estejam em risco de desenvolver doença grave ou complicações, até que todas as lesões resolvam ou nenhumas novas apareçam num período de 24 horas (4) (5) (9).
Vacinação contra o herpes zoster
Existem atualmente duas vacinas contra o herpes zoster aprovadas pela Agência Europeia do Medicamento, uma viva atenuada (VVA) – Zostavax® – e outra recombinante (VR) – Shingrix®. Apesar de ainda não existirem muitos estudos, os já realizados mostram superioridade na eficácia da recombinante (VR), quando comparada com a VVA (13) (O). A imunização com estas vacinas tem benefício na prevenção do herpes zoster e da nevralgia pós-herpética. Está atualmente recomendada em indivíduos imunocompetentes com idade superior ou igual a 50 anos (8) (14).
Abordagem pós-exposição
Procedimento após exposição ao VVZ
Perante um caso confirmado de varicela, deve ser iniciada a identificação de contactos e a caracterização da suscetibilidade dos profissionais expostos sem proteção adequada (3). Os trabalhadores imunes expostos devem ser monitorizados diariamente durante oito a 21 dias. Os profissionais suscetíveis deverão evitar proximidade com indivíduos de alto risco entre o 8º e o 21º dia após a exposição, deverão manter vigilância de sinais e sintomas e têm indicação para profilaxia pós-exposição. Os profissionais suscetíveis sem contraindicações à vacinação deverão receber a vacina dentro de três a cinco dias após a exposição (1) (14). Nos profissionais com contraindicações para a administração de vacina poderá ser ponderada, em alternativa, a imunoglobulina específica contra a varicela-zoster (Varizig®). A dose recomendada de imunoglobulina são as 125Ul por cada dez quilogramas de peso corporal, até ao máximo de 625Ul, por via intramuscular e, caso seja administrada até 96 horas após a exposição, é efetiva a modificar ou prevenir a doença (1) (3).
Recomendações se for o profissional o infetado
No caso de ser o profissional o caso confirmado, deverá ser efetuado o rastreio de contactos e, caso este apresente varicela ou herpes zoster disseminado, deverá ser afastado do trabalho podendo retornar quando estiver clinicamente bem e quando todas as lesões apresentarem crosta (geralmente cerca de cinco dias após o desenvolvimento dos sintomas) (1) (6).
No caso de herpes zoster localizado, em trabalhadores saudáveis, que apresentem lesões em áreas do corpo que não sejam expostas, poderão continuar a trabalhar, desde que a área possa ser coberta com penso esterilizado e esteja protegida pela roupa. Deverá ainda ser evitada a proximidade com indivíduos de alto risco até à resolução das lesões (1) (6).
Além disso, nestes casos em que há desenvolvimento de infeção, poderá ainda ser equacionado tratamento com antivirais (como o aciclovir ou valaciclovir), idealmente iniciados nas primeiras 24 horas após o início da erupção cutânea (1) (8) (15).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Face à alta transmissibilidade da varicela e elevada eficácia da imunização em prevenir a patologia, em particular a doença grave, é de extrema importância que os Serviços de Medicina do Trabalho e Saúde Ocupacional estejam alerta para esta entidade, definam e implementem programas concretos orientados para a identificação e proteção dos profissionais suscetíveis, tanto ao nível da prevenção primária, como na abordagem em caso de exposição. É também competência destes Serviços a informação e formação contínua dos trabalhadores, nomeadamente no que diz respeito a medidas de prevenção da transmissão deste tipo de infeções e ao reconhecimento de potenciais exposições, de forma que, quando ocorrer exposição relevante, rapidamente sejam tomadas as medidas necessárias para proteção do trabalhador e para travar a disseminação da doença.
CONFLITOS DE INTERESSE
Os autores declaram não ter conflitos de interesse relacionados com o presente trabalho.
AGRADECIMENTOS
Os autores agradecem à Sociedade Portuguesa de Medicina do Trabalho (SPMT), pela organização das sessões subordinadas ao tema “Vacinação em Saúde Ocupacional e Programa Nacional de Vacinação”, que decorreram a 26 de outubro e a 23 de novembro de 2021, onde este trabalho foi originalmente apresentado.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- Weber D. Prevention and control of varicella-zoster virus in hospitals [Internet]. Disponível em: https://www.uptodate.com/contents/prevention-and-control-of-varicella-zoster-virus-in-hospitals.
- Albrecht M. Clinical features of varicella-zoster virus infection: Chickenpox [Internet]. Disponível em: https://www.uptodate.com/contents/clinical-features-of-varicella-zoster-virus-infection-chickenpox.
- Shapovalova G, Leite E, Uva A. Infeções transmitidas por via aérea em meio hospitalar: tuberculose e outras doenças transmitidas por microgotículas. Manual de Saúde Ocupacional em Hospitais. Diário Bordo. 2018: 63-85
- European Centre for Disease Prevention and Control. ECDC Guidance – Varicella vaccination in the European Union. 2015: 1-58.
- Centers for Disease Control and Prevention – Advisory Committee on Immunization Practices (ACIP). Varicella vaccine recommendations [Internet]. Disponível em: https://www.cdc.gov/vaccines/vpd/varicella/hcp/recommendations.html
- Royal College of Physicians (RCP). Varicella Zoster Virus – Occupational aspects of management. A national guideline. 2010: 1-40
- World Health Organization (WHO). Varicella – Vaccine-Preventable Diseases (Surveillance Standards). 2018.
- Albrecht M. Treatment of herpes zoster in the immunocompetent host [Internet]. Disponível em: https://www.uptodate.com/contents/treatment-of-herpes-zoster-in-the-immunocompetent-host.
- Albrecht M. Vaccination for the prevention of chickenpox (primary varicella infection) [Internet]. 2022 Disponível em: https://www.uptodate.com/contents/vaccination-for-the-prevention-of-chickenpox-primary-varicella-infection.
- Sociedade de Infecciologia Pediátrica (SIP). Recomendações sobre vacinas extra Programa Nacional de Vacinação da Comissão de Vacinas. 2009. Disponível em: https://www.sipspp.pt/grupo-de-estudo/varicela/.
- Direção-Geral da Saúde (DGS). Programa Nacional de Vacinação 2020. Norma número 018/2020, de 27/09/2020. 2020.
- Prontuário Terapêutico Online. Vacina viva contra a varicela [Internet]. Disponível em: https://app10.infarmed.pt/prontuario/framepesactivos.php?palavra=vacina%2Bvaricela&x=0&y=0&rb1=0
- Conde M, Ramos R. Vacina contra o herpes zoster em Portugal. Revista Portuguesa de Clínica Geral. 2020: 36(6): 520-523. DOI: 10.32385/rpmgf.v36i6.12608
- Dooling K. Recommendations of the Advisory Committee on Immunization Practices for use of herpes zoster vaccines [Internet]. Centers for Disease Control and Prevention. 2018. Disponível em: https://www.cdc.gov/mmwr/volumes/67/wr/mm6703a5.htm
- Albrecht M. Treatment of varicella (chickenpox) infection [Internet]. Disponível em: https://www.uptodate.com/contents/treatment-of-varicella-chickenpox-infection.
(1)Laura Gonçalves Silva
Médica Interna de Medicina do Trabalho no Centro Hospitalar do Baixo Vouga. Mestrado Integrado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra; Licenciatura em Gestão pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. Morada para correspondência dos leitores: Hospital Infante D. Pedro, Avenida Artur Ravara 35, 3810-501 Aveiro. E-MAIL: lauragoncalves.dsilva@gmail.com. ORCID: 0000-0001-5224-067X
-CONTRIBUIÇÃO PARA O ARTIGO: Conceção e redação do artigo
(2)Margarida Cardoso Coelho
Médica Interna de Medicina do Trabalho no Centro Hospitalar do Baixo Vouga. Licenciatura em Biologia; Mestrado em Biodiversidade e Recursos Genéticos; Doutoramento em Biologia; Mestrado Integrado em Medicina pelo Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar. 3810-501 Aveiro. E-MAIL: margaridareiscoelho@gmail.com. ORCID 0000-0002-9576-0277
-CONTRIBUIÇÃO PARA O ARTIGO: Co-autoria. Revisão do manuscrito.
(3)Helena Alves
Médica Interna de Medicina do Trabalho no Centro Hospitalar do Baixo Vouga. Mestrado Integrado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. 3810-501 Aveiro. E-MAIL: helenasmalves.13@gmail.com
-CONTRIBUIÇÃO PARA O ARTIGO: Co-autoria. Revisão do manuscrito.
(4)Diogo Almeida Abreu
Médico Interno de Medicina do Trabalho no Centro Hospitalar do Baixo Vouga. Mestrado Integrado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra. 3810-501 Aveiro. E-MAIL: diogoabreu.8@gmail.com. ORCID: 0000-0002-5433-188X
-CONTRIBUIÇÃO PARA O ARTIGO: Co-autoria. Revisão do manuscrito.
(5)Miguel Mendes Pereira
Médico Interno de Medicina do Trabalho no Centro Hospitalar do Baixo Vouga. Mestrado Integrado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. 3810-501 Aveiro. E-MAIL: 71514@chbv.min-saude.pt. ORCID: 0000-0002-3994-0468
-CONTRIBUIÇÃO PARA O ARTIGO: Co-autoria. Revisão do manuscrito.
(6)Daniel Melo
Assistente Hospitalar no Serviço de Medicina do Trabalho e Saúde Ocupacional do Centro Hospitalar do Baixo Vouga. Mestrado Integrado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra. 3810-501 Aveiro. E-MAIL: daniel.melo.70491@chbv.min-saude.pt.
-CONTRIBUIÇÃO PARA O ARTIGO: Co-autoria. Revisão do manuscrito.
(7)Ana Paula da Silva Oliveira
Médica Especialista em Medicina do Trabalho no Centro Hospitalar do Baixo Vouga. 3810-501 Aveiro. E-MAIL: 30107@chbv.minsaude.pt
– CONTRIBUIÇÃO PARA O ARTIGO: Co-autoria. Revisão do manuscrito.
(8)Fernando Mautempo
Diretor de Serviço e Assistente Graduado no Serviço de Medicina do Trabalho e Saúde Ocupacional do Centro Hospitalar do Baixo Vouga. Licenciado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de Porto; Competência em Avaliação do Dano Corporal e Medicina Social pela Ordem dos Médicos. 3810-501 Aveiro. E-MAIL: fernando.mautempo.11291@chbv.minsaude.pt. ORCID: 0000- 0001-7958-9097
– CONTRIBUIÇÃO PARA O ARTIGO: Co-autoria. Revisão do manuscrito