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Estatuto editorial

Qualidade do Ar Interior em Lares de Idosos e seus Efeitos na Saúde dos Trabalhadores

21 Junho, 2017Artigos Epidemiológicos

Indoor Air Quality in Homes for the Elderly and its Effects on Health Workers

 

TIPO DE ARTIGO: Observacional Analítico Transversal
AUTORES: Loureiro A(1), Ferreira A(2), Figueiredo J(3), Simões H(4).

 

Resumo

Introdução

Os lares de idosos são espaços com características específicas, onde a garantia de condições de trabalho saudáveis é fundamental para o bem-estar dos trabalhadores e dos idosos.

Objectivo

Avaliar a exposição ocupacional dos trabalhadores dos lares de idosos aos poluentes do ar interior e verificar qual a prevalência de sintomas/doenças.

Métodos

A amostragem foi não probabilística quanto ao tipo e por conveniência quanto à técnica, sendo que todos os trabalhadores dos lares de idosos em estudo foram considerados elegíveis para participar no estudo. A amostra foi constituída por oito lares de idosos sedeados no concelho de Tondela e 155 trabalhadores. Foram administrados inquéritos aos trabalhadores e avaliada a qualidade do ar, bem como os níveis de temperatura e humidade relativa. Os dados foram tratados através do software estatístico IBM SPSS versão 21.0. A interpretação dos testes estatísticos foi realizada com base no nível de significância de p=0,05, com intervalo de confiança de 95%.

Resultados

Constatou-se que as concentrações médias de dióxido de carbono, compostos orgânicos voláteis e partículas com diâmetro <10 μm, registados em alguns lares de idosos ultrapassaram o valor máximo permitido. A semiologia com maior prevalência foram as cefaleias, irritabilidade nasal, tonturas e alergias, sendo que se considerou que os locais avaliados apresentavam Síndroma do Edifício Doente (SED).

Conclusão

Torna-se necessário que as instituições realizem monitorizações contínuas de Qualidade do Ar Interior (QAI) de modo a não exporem os trabalhadores e os idosos a situações de risco.

Palavras-chave: Qualidade do Ar Interior; trabalhadores; lares de idosos; poluentes atmosféricos; Síndroma do Edifício Doente.


ABSTRACT

Introduction

The nursing homes are spaces with specific features, where the guarantee of healthy working conditions is fundamental to the well-being of workers and the elderly.

Study objectives

The aim of this work was to evaluate occupational exposure of workers to indoor air pollutants in nursing homes and to check what is the prevalence of symptoms and/or diseases.

Methods

The sampling type was not probabilistic for convenience of the technique, and all workers in the nursing homes were considered eligible to participate in the study. The sample consisted of eight nursing homes located in the municipality of Tondela and 155 workers. Surveys were administered to workers. Air quality, as well as temperature and relative humidity levels were assessed. The data was processed through the IBM SPSS statistical software version 21.0. The interpretation of statistical tests was performed based on a significance level of p=0.05, with 95% confidence interval.

Results

We notice that in some nursing homes the recorded average concentrations of carbon dioxide, volatile organic compounds and particulate matter with diameter <10 μm, exceeded the maximum allowed value.

The most prevalent semiology was headache, nasal irritability, dizziness and allergies. The evaluated places presented Sick Building Syndrome (SBS).

Conclusion

It becomes clear that the institutions should implement continuous Indoor Air Quality (IAQ) monitors in order to do not expose workers and the elderly to risk situations.

Keywords: Indoor Air Quality; workers; homes for the elderly; air pollutants; Sick Building Syndrome.

 

Introdução

As questões ambientais devem merecer toda a nossa atenção, porque da multiplicidade de fatores que hoje contribuem para o nosso bem-estar e qualidade de vida, são os ambientais que ocupam o lugar cimeiro, não só porque influenciam no nosso dia-a-dia, mas também por condicionarem o nosso futuro (1). Qualidade do ar é o termo que se usa, vulgarmente, para traduzir o grau de poluição do ar que respiramos, a qual é provocada por uma mistura de substâncias químicas, que são lançadas no ar ou resultantes de reações químicas, que alteram a constituição natural da atmosfera (2).

Os poluentes mais comuns na atmosfera e que são emitidos, na sua maioria, pelo ser humano, são a matéria particulada (nomeadamente PM0,3; PM0,5; PM1,0; PM2,5; PM5,0 e PM10), monóxido de carbono (CO), dióxido de carbono (CO2), formaldeído (CH2O) e os compostos orgânicos voláteis (COV’s) (3) (4).

Atualmente, verifica-se uma preocupação acrescida com a problemática da QAI motivada pelo aumento da permanência da população em ambientes interiores, como a casa, o escritório, a escola, locais públicos comerciais ou administrativos e também em veículos. Este facto é particularmente relevante em populações urbanas, onde se estima que 80 a 90% do seu tempo é passado em espaços interiores, estando por isso mais expostas à poluição do ar interior que à poluição do ar exterior (5) (6).

A qualidade do ar em lares de idosos afeta a saúde e o conforto de todos os utentes e profissionais. Nestes locais é necessária uma grande preocupação com a qualidade do ar, porque além dos problemas relacionados com a Saúde Ocupacional existe a necessidade de um grande cuidado com os idosos, uma vez que pertencem a uma faixa etária vulnerável. Diversos estudos sobre a qualidade do ar e as suas implicações na saúde têm sido realizados de forma a avaliar a relação dos índices de poluição com os efeitos adversos à saúde, tornando esta temática cada vez mais pertinente (7).

O local de trabalho constitui um tipo de ambiente particular, submetido a contingências especiais, uma vez que é nele que passamos cerca de metade do nosso tempo de vigília. Daí deriva que os efeitos tóxicos, o “stresse“, e o desconforto que lhe estão associados, atinjam níveis muito mais elevados que os do meio exterior ou o das nossas casas (8).

Presentemente, os sintomas relacionados com a qualidade do ar passaram a ser mais estudados e são conhecidos como Síndroma do Edifício Doente (SED), o qual é reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) (9). Segundo esta Organização, verifica-se a existência de SED num edifício quando 20,0% dos seus ocupantes manifestam determinados sintomas, entre eles cansaço, dores de cabeça, tonturas, vómitos, irritação das mucosas e sensibilidade a odores e estes deixam de se manifestar quando se deslocam para o exterior do edifício (10) (11).

A QAI dos edifícios é um dos fatores básicos no conforto dos utilizadores e também influencia a sua saúde, bem como o rendimento e a duração do equipamento e da maquinaria existentes na área de tratamento do ar. Assim sendo, é imperioso monitorizar a QAI dos lares de idosos, bem como implementar medidas preventivas, a fim de salvaguardar a saúde dos trabalhadores, mas também dos idosos que residem nestas

instituições.

Os objetivos deste trabalho de investigação são avaliar a exposição ocupacional dos trabalhadores dos lares de idosos do concelho de Tondela aos poluentes do ar interior e verificar se a qualidade do ar dos referidos lares cumpre com as condições impostas pela legislação para a proteção da saúde dos trabalhadores.

 

Material e Métodos

O estudo foi constituído por dois momentos de investigação, sendo o primeiro a administração de um questionário dirigido aos funcionários de todos os lares de idosos avaliados; o segundo, a avaliação da qualidade do ar, recorrendo para tal à quantificação de poluentes atmosféricos (CO, CO2, COV’s, PM0,3, PM0,5, PM1,0, PM2,5, PM5,0, PM10 e CH2O) e de variáveis meteorológicas temperatura (T°) e humidade relativa (Hr) na estação de Inverno. O estudo aplicado foi de nível II, do tipo observacional e de natureza transversal. A amostra foi equivalente ao universo de estudo do concelho em referência. Foram avaliados oito lares de idosos, bem como a totalidade dos trabalhadores das referidas instituições. Os espaços avaliados em cada um dos lares, no que diz respeito à QAI, foram quatro e confinaram-se à cozinha, lavandaria, um quarto e sala de estar, num total de 32 espaços. Foi ainda avaliado o espaço exterior de cada um dos oito lares de idosos (Lar A, Lar B, Lar C, Lar D, Lar E, Lar F, Lar G e Lar H) sedeados no concelho de Tondela, bem como os 155 funcionários destas instituições e que participaram no estudo. Quanto à localização geográfica dos lares, é de referir que os lares C, E e H se localizavam numa zona rural e os restantes lares numa zona urbana.

O questionário dividiu-se em três partes fundamentais: a primeira abordava a caracterização sociobiográfica dos trabalhadores; a segunda, destinava-se a obter dados sobre a sua condição de saúde, isto é, se existiam antecedentes de doença crónica e sintomas de doença respiratória e alérgica; a terceira parte propunha-se a obter informações sobre hábitos tabágicos na família.

No que diz respeito ao segundo momento da investigação, as medições foram efetuadas num período de trinta minutos, com amostragens de minuto a minuto, de acordo com o estabelecido pela Nota Técnica NT-SCE-02 (12). As medições da QAI decorreram no período normal de funcionamento dos lares, colocando-se os equipamentos na posição mais central possível de cada espaço avaliado e, aproximadamente, à altura das vias respiratórias dos trabalhadores e dos idosos, na posição de sentados. Tendo como referência a Nota Técnica, a recolha das amostras foi realizada a uma altura de 1,0 metros (m) do solo e a, pelo menos, 3,0m das paredes (12). As medições de Qualidade do Ar Exterior (QAE) decorreram no espaço exterior, à mesma altura a que foram realizadas as medições de QAI, mas afastadas pelo menos 1,0 m das paredes exteriores dos lares em estudo (13).

Para proceder à recolha analítica dos parâmetros avaliados, utilizaram-se os equipamentos portáteis específicos de leitura em tempo real, nomeadamente o medidor Q-TrakTM Plus – IAQ Monitor, marca TSI, modelo 8552/8554, com célula eletroquímica de leitura direta para avaliação da concentração de CO e CO2, o medidor Enviromental Monitoring Instrument (EVM), marca Quest Tecnologies 3M Company, modelo R.10V, com fotómetro a laser para avaliação da concentração dos COV’s e das variáveis meteorológicas T˚ e Hr, o medidor Lightouse, modelo Handheld 3016 IAQ para recolha dos valores quantitativos de PM0,3, PM0,5, PM1,0, PM2,5, PM5,0 e PM10 e o medidor PPM FormaldemeterTM htV – IAQ Monitor para avaliação da concentração de CH2O.

Considerou-se como referência para a concentração máxima de CO, 10,0 mg/m3 (9 ppm), para o CO2, 2250 mg/m3 (1250 ppm), para os COV’s, 0,6 mg/m3 (600 ppb), para PM2,5, 0,025mg/m3, para PM10, 0,05 mg/m3 e para CH2O, 0,01 mg/m3 (0,08 ppm), como referido na Portaria 353-A/2013, de 4 de Dezembro (14). Dada a inexistência de valores de referência para a concentração dos poluentes PM0,3, PM0,5, PM5,0 e PM1,0, tomou-se como ponto de referência os valores médios analíticos registados nas medições do ar exterior. Segundo o Decreto-Lei n.º 243/86, de 20 de Agosto, as condições ambientais de conforto de referência para a T˚ devem oscilar entre 18 e 22˚C, enquanto que, a Hr deve oscilar entre os 50 e 70% (15).

O tratamento estatístico dos dados foi realizado com recurso ao software IBM SPSS versão 21.0. Para avaliação dos pressupostos, quanto ao tipo de estatística a aplicar às variáveis em estudo, foram aplicados os seguintes testes: para a avaliação da Simetria das diferentes distribuições das variáveis em estudo, aplicou-se o Coeficiente de Skewness ajustado ao seu respetivo erro padrão; para a avaliação do Achatamento das diferentes distribuições das variáveis em estudo, aplicou-se o Coeficiente de Kurtosis ajustado ao seu respetivo erro padrão; para a avaliação da Aderência Normal das diferentes distribuições, aplicaram-se os testes estatísticos Kolmogorov-Smirnov (com o fator de correção de Lilliefors) e Shapiro-Wilk em função do tamanho das amostras em estudo. Utilizaram-se ainda estatísticas descritivas simples: Medidas de Tendência Central (média e mediana), medidas de dispersão absoluta (desvio-padrão e variância) e de tabelas de frequências.

No que diz respeito à inferência estatística foram aplicados os seguintes testes de hipóteses: Qui-quadrado da Independência, teste Exato de Fisher, t-Student para Amostras Independentes e o teste t-Student para a média populacional. A interpretação dos testes estatísticos foi realizada com base num nível de significância p=0,05 com intervalo de confiança de 95%.


Resultados

Após a aplicação dos instrumentos de recolha de dados pré-definidos, comparam-se de forma global os valores analíticos estimados das concentrações de CO, CO2, COV’s, PM2,5, PM10 e CH2O no ar interior dos vários lares de idosos com os valores legalmente estabelecidos – limiar de proteção (quadro 1).

Observou-se que existiram diferenças estatisticamente significativas entre os valores médios analíticos de concentração de CO e o limiar de proteção em todos os lares de idosos, pelo que os valores médios se encontravam abaixo desse patamar. O Lar C apresentou valores médios mais elevados e o Lar E os valores médios mais baixos. No que se refere, aos valores médios analíticos de concentração de CO2, constatou-se que existiram diferenças estatisticamente significativas entre os valores médios estimados e o limiar de proteção nos Lares D e G. Em ambos, o valor médio de CO2 foi inferior ao limiar de proteção. Os restantes lares não apresentavam diferenças significativas. O Lar C que apresentou valores médios de CO2 mais elevados e, consequentemente, foi o único lar que registou valores de concentração de CO2 superiores ao limiar de proteção. Constatou-se, em relação aos valores médios analíticos de COV’s, que existiram diferenças estatisticamente significativas entre os valores médios estimados e o limiar de proteção em todos os lares avaliados, sendo que os valores médios de concentração foram superiores ao limiar de proteção. O Lar F que registou o valor médio mais elevado e o Lar E o valor mais baixo. Relativamente às concentrações médias de PM2,5, verificou-se que existiram diferenças estatisticamente significativas face ao limiar de proteção no Lar C. Os restantes não apresentavam diferenças significativas. Os lares A, B, C, D e H apresentaram valores médios de concentração de PM2,5 superiores ao limiar de proteção, enquanto que os restantes apresentaram valores inferiores. No que concerne às concentrações médias de PM10, observou-se a presença de diferenças estatisticamente significativas entre os valores médios analíticos e o limiar de proteção no Lar D. Os restantes lares não apresentavam diferenças significativas. Nos lares B, C, E, F e H foram registados valores médios de concentração de PM10 superiores ao limiar de proteção. Quanto aos valores médios analíticos de CH2O, constatou-se que se registaram diferenças estatisticamente significativas entre os valores médios da concentração do poluente e o limiar de proteção nos lares A, C, D, E, F, G e H, enquanto que no Lar B, não se registaram diferenças significativas. Os valores médios deste poluente encontravam-se abaixo do limiar de proteção, sendo o Lar D o que apresentou valores médios mais elevados e o Lar H apresentou valores médios mais baixos.

Procurou-se, depois, confirmar se ocorreram excedências ao valor de referência imposto na legislação para as variáveis meteorológicas (T˚ e Hr) no ar interior dos diferentes lares de idosos avaliados (quadro 2).

Analisando os dados referentes à T˚, verificámos que dos 32 espaços interiores avaliados, 56,3% (n=18) apresentavam temperatura alterada, ou seja, fora do intervalo legalmente estabelecido (18-22˚C). Foi o Lar C aquele que apresentou valores alterados em todos os espaços avaliados.

Já no que se refere à variável meteorológica Hr, dos 32 espaços internos avaliados, 62,5% (n=20) apresentavam humidade fora do intervalo de referência. Foram os Lares A e D, aqueles que apresentaram mais espaços internos com valores de humidade alterados.

No quadro 3, procurou-se analisar em qual das estações do ano, Inverno ou Verão, é que os sintomas/ doenças reportados pelos funcionários dos lares seriam mais prevalentes.

Analisando os resultados estimados, verificou-se um padrão de associação entre a estação do ano em que os sintomas se tendem a manifestar (Inverno ou Verão) e a presença ou ausência de irritação nas mucosas (p-value≤0,05). Isto leva-nos a constatar que, em relação a este sintoma, dos nove funcionários que revelaram possuí-lo, 55,6% sofriam desta condição no Verão. No entanto, não existiu padrão de associação entre os restantes sintomas e a estação (Inverno ou Verão) em que estes se tendem a agravar (p-value>0,05). Verificou-se, ainda, que dos 76 funcionários que referiram possuir algumas destas sintomatologias e que as mesmas tendiam a manifestar-se com a estação de Verão ou de Inverno, 84,2% indicaram que as mesmas se agravavam no Inverno e 15,8% referiram que se revelavam no Verão.

Pretendeu-se, ainda, avaliar se os trabalhadores se encontravam em risco quanto à concentração de CO2 e ao facto de possuírem ou não semiologia associada (quadro 4).

Verificou-se que existiu um padrão de associação entre a presença ou ausência de risco quanto à concentração de CO2 e a presença/ausência de espirros, corrimento nasal ou obstrução nasal (p-value≤0,05). Dos 45 trabalhadores que indicaram possuir o referido sintoma, 95,6% laboravam em lares onde a concentração deste poluente era inferior ao valor de limiar de proteção, e, apenas dois trabalhadores trabalhavam em lares onde a concentração deste poluente era superior ao valor legalmente estabelecido. No que se refere aos sintomas/ doenças asma, pieira/sibilos, irritação das mucosas, tosse e dispneia dos 24 trabalhadores que estavam expostos a concentrações de CO2 superiores ao limiar de proteção, nenhum revelou possuir os referidos sintomas. No que diz respeito à presença de risco face à concentração de CO2 (superior ao limiar de proteção), dos 24 trabalhadores expostos a esta condição, 1,3% indicaram possuir bronquite crónica, alergias (rinite) e secura dos olhos e da pele; 7,7% cefaleias; 2,6% tonturas e sensibilidade a odores e 1,3% secura dos olhos e da pele.

Procurou-se avaliar, de seguida, se os trabalhadores se encontravam em risco quanto à concentração de PM2,5 (concentrações de PM2,5 elevadas) e ao facto de possuírem ou não semiologia associada (quadro 5).

Constatou-se a ausência de padrão de associação entre a presença de risco quanto à concentração de PM2,5 e a presença/ausência dos sintomas/doenças em análise (p-value>0,05). De referir, no entanto, que existiram 97 trabalhadores expostos a concentrações de PM2,5 superiores ao valor legalmente estabelecido, sendo que, destes, nenhum trabalhador estava na presença de risco face ao sintoma dispneia.

Já no que se refere aos restantes sintomas/ doenças, dos 97 trabalhadores que se encontravam expostos a uma concentração de PM2,5 superior ao valor de limiar de proteção, 0,6% revelaram a presença de asma; 2,6% a presença de bronquite crónica; 3,2% pieira/sibilos; 17,4% espirros; 6,5% alergias (rinite); 36,8% cefaleias; 9,0% tonturas; 5,2% irritação das mucosas; 7,1% sensibilidade a odores; 1,3% tosse e 3,9% secura dos olhos e da pele.

De seguida, procurou-se verificar se os trabalhadores se encontravam em risco quanto à concentração de PM10 e ao facto de possuírem ou não semiologia associada (quadro 6).

Face aos resultados obtidos, verificou-se um padrão de associação entre a presença ou ausência de risco quanto à concentração de PM10 e a presença/ausência de espirros, corrimento nasal ou obstrução nasal (p-value≤0,05). Dos 45 trabalhadores que indicaram possuir o referido sintoma, 44,4% laboravam em lares de idosos cuja concentração de PM10 era superior ao valor de limiar de proteção.

Em relação às doenças asma e bronquite crónica, a totalidade dos trabalhadores que revelaram possuí-las, três e seis trabalhadores, respetivamente, encontravam-se em lares onde a concentração de PM10 era superior ao valor legalmente estabelecido. Face aos restantes sintomas/ doenças, dos 96 trabalhadores que se encontravam expostos a uma concentração de PM10 superior ao valor de limiar de proteção, 4,5% revelaram a presença de pieira/sibilos; 12,9% espirros; 7,1% alergias (rinite); 34,8% cefaleias; 9,0% tonturas; 3,2% irritação das mucosas; 7,1% sensibilidade a odores; 1,3% tosse; 3,2% secura dos olhos e da pele e 0,6% dispneia.

Procurou-se avaliar a existência de SED nos edifícios em estudo. Para a determinação desta condição, foi avaliada a perceção e manifestação da semiologia reportada pelos funcionários. Face ao exposto, foi verificado se esta desaparecia quando deslocados para o exterior dos edifícios. Dos 155 trabalhadores, 103 revelaram possuir alguma semiologia, sendo que em 63,11% destes esta deixou de existir quando deslocados para o exterior dos edifícios.

Uma vez que a condição de SED se verifica quando 20,0% dos seus ocupantes manifestem determinados sintomas/doenças e estes deixam de se manifestar quando deslocados para o exterior do edifício, podemos inferir que a maioria dos lares de idosos apresentava SED.

Procurámos explorar, de seguida, a condição SED em cada um dos lares de idosos avaliados.

Pela análise do gráfico 1, verificámos que a manifestação da semiologia reportada pelos trabalhadores foi superior a 20,0% em todos os lares de idosos, sendo o Lar D aquele em que a percentagem era maior e o Lar F o que apresentava uma menor percentagem.

Por fim, procurou-se verificar se os trabalhadores que reportaram possuir semiologia deixavam ou não de a manifestar quando deslocados para o exterior de cada um dos lares de idosos.

Verificou-se que existiram diferenças estatisticamente significativas entre o desaparecimento de sintomas quando os funcionários se deslocam para o exterior do edifício nos Lares A, C, D, E, F, G e H, sendo o Lar B o único que não apresentou diferenças significativas. Apesar de no Lar B a percentagem de trabalhadores que deixaram de possuir a semiologia ser de 33,3%, ou seja, superior a 20,0%, a mesma não era significativa, uma vez que dos doze trabalhadores que manifestaram possuir alguma sintomatologia apenas quatro deles deixaram de possuir os mesmos quando deslocados para o exterior. No que diz respeito aos lares que apresentaram diferenças estatisticamente significativas constatou-se que 66,7% deixaram de as manifestar quando deslocados para o exterior do Lar A; 64,3% do Lar C; 57,1% do Lar D; 71,4% do Lar E; 87,5% do Lar F; 76,9% do Lar G e 53,8% do Lar H.


Discussão

Após a análise dos resultados obtidos, pudemos constatar que, em média, as concentrações do poluente CO no interior dos lares de idosos encontravam-se abaixo do valor de limiar de proteção. Verificou-se que o espaço com níveis mais elevados são as cozinhas, sendo que a do Lar C, atingiu o valor máximo de 10,30 ppm, o que ultrapassou o valor de limiar de proteção que é de 9,0 ppm. Uma vez que as medições foram efetuadas em intervalos de tempo em que as cozinhas se encontravam em normal período de funcionamento (preparação de refeições) e, como o CO resulta de atividades humanas, como é o caso de processos de combustão incompleta de materiais orgânicos, pode este facto estar relacionado com o valor elevado de CO registado na cozinha do Lar C (10).

No que concerne aos valores observados de concentração de CO2, constatou-se que apenas o Lar C apresentou valores médios de concentração superiores ao valor de referência. Verificou-se que os níveis médios de CO2 foram mais elevados no espaço sala de estar onde ultrapassaram o valor limite nos Lares A, C, E, F e H. A principal fonte de CO2 no ar interior resulta do metabolismo biológico dos seus ocupantes, pelo que os valores deste poluente atmosférico apresentam-se, geralmente, mais elevados em áreas de edifícios nos quais os ocupantes permanecem mais tempo, estando diretamente relacionados com o número de ocupantes por metro quadrado (11) (16). Daí, o espaço sala de estar ser um dos locais onde este parâmetro se apresentou mais elevado. Em estudos anteriores, encontrou-se uma associação positiva entre a concentração de CO2 e sintomas de tosse e pieira de exercício, tal como descrito por Fraga S., et al (17). Um outro estudo desenvolvido em Portugal, refere que o CO2 é um indicador da qualidade da renovação do ar no interior dos edifícios, sendo que valores acima de 1000,0 ppm indicam habitualmente uma insuficiente taxa de renovação de ar (18).

Em relação à concentração de COV’s, constatou-se que existe risco significativo para a saúde dos trabalhadores e idosos, uma vez que os valores médios de concentração deste poluente, no interior dos espaços avaliados, se mantiveram superiores ao que está estabelecido legalmente. Foi o Lar F, aquele que apresentou valores médios de concentração mais elevados. No que se refere aos espaços internos avaliados, foram os quartos que, em média, apresentaram valores mais elevados. Para estes resultados contribuiu o facto de no interior dos lares de idosos existirem fontes emissoras de COV’s, nomeadamente, mobiliário, ambientadores, produtos de limpeza e desinfeção e produtos de uso pessoal (cremes, desodorizantes e cosméticos). Por este motivo, os COV’s existem em maior concentração nos espaços interiores, quando comparados com os espaços exteriores. Por outro lado, quando os locais são ventilados apenas com ar recirculado, estes compostos vão-se acumulando e a sua concentração vai aumentando ao longo do tempo (19). Como os lares de idosos são espaços onde é difícil promover a ventilação, dada a dificuldade em manter os níveis de conforto dos idosos, há uma maior probabilidade de acumulação de COV’s no interior deste tipo de edifícios, afetando deste modo a saúde dos seus ocupantes: os idosos e os trabalhadores. Podemos, ainda, observar que os lares de idosos situados em zonas urbanas apresentavam valores de concentração ligeiramente superiores aos das zonas rurais.

No que refere às concentrações médias de PM2,5, constatou-se que a concentração média no interior dos lares A, B, C, D e H, ultrapassou o limiar de proteção, ou seja, 0,025 mg/m3.

Em relação às concentrações médias de PM10, verificou-se que os lares B, C, E, F e H apresentaram valores médios de concentração superiores ao valor de limiar de proteção. As concentrações médias destes poluentes podem ser explicadas pelo tipo de zona onde a maioria dos lares estão inseridos, zona rural, onde a queima de madeira para aquecimento residencial ocorre com bastante frequência. Além disso, alguns dos lares que apresentavam valores elevados, tinham localizado nas salas de estar um sistema de aquecimento a lenha. Conforme referenciado noutros estudos, as concentrações médias registadas nos períodos de Verão são geralmente menores, o que indica a existência de fontes emissoras de PM2,5 e PM10 com grande significância no período de Inverno (20). Estes resultados evidenciam a importância de um acompanhamento contínuo de modo a controlar as concentrações de PM2,5 e PM10 no interior dos lares de idosos, uma vez que podem potenciar o agravamento ou o aparecimento de doenças respiratórias crónicas, conforme mencionado num estudo realizado em lares de idosos no nosso país (21). Da análise dos valores médios de concentração de CH2O, constatou-se que todos os lares apresentavam valores inferiores ao valor de limiar de proteção, ou seja, inferior a 0,08 ppm. Tal facto, pode ser explicado pela ausência de fontes emissoras deste poluente, como por exemplo, desinfetantes, pesticidas, produtos derivados da madeira, madeira prensada, contraplacado não selado, isolamento de tubagens de espuma de ureia – formaldeído, tecidos, cola, tintas, carpetes, mobiliário e papel químico (22).

Na globalidade, os valores obtidos para os poluentes atmosféricos, principalmente no que se refere ao CO2, COV´s, PM2,5 e PM10 podem ser justificados pela renovação constante de ar num compartimento interior o que faz diluir as substâncias presentes nesse ambiente, reduzindo assim, a concentração das mesmas. Como a maioria dos espaços interiores dos lares avaliados não apresentavam sistemas de ventilação artificial, e as janelas e portas encontravam-se fechadas, durante o período de medição, os valores destes poluentes eram, em média, elevados.

A T˚, a Hr e a Var são, também, fatores relevantes no que diz respeito aos níveis de conforto do ar interior, podendo contribuir para o desenvolvimento e propagação de contaminantes microbiológicos, bactérias, fungos e ácaros, que podem influenciar a saúde dos trabalhadores e dos idosos. Da análise dos valores médios de T˚ encontrados no interior dos lares, verificou-se que, apesar destes, na sua generalidade, não apresentarem um motivo de grande preocupação, é importante referir que dos 32 espaços internos avaliados, a maioria apresentava valores médios de T˚ superiores ao valor de referência legislado. Tal facto poderá ser explicado pela existência de sistemas de aquecimento em funcionamento no interior dos lares, uma vez que as medições foram realizadas na estação de aquecimento, ou seja, o Inverno. Alguns estudos indicam que os idosos preferem ambientes cerca de 2˚C mais quentes que a restante população, e que a T˚ de conforto para a população idosa sedentária se encontra acima dos 25˚C (21) (23) (24). Desta forma podemos afirmar que no interior dos lares, muitas vezes, os trabalhadores têm que estar sujeitos às condições de confortabilidade dos residentes, os idosos. Relativamente aos níveis médios de Hr no ar interior, constatou-se que a maioria dos espaços avaliados apresentavam níveis de Hr inferiores ao intervalo de referência [50-70%], facto este justificável pelas condições climatéricas que se verificaram nos dias em que foram realizadas as medições (sol e céu limpo).

Neste estudo, a semiologia com maior prevalência indicada pelos trabalhadores foram as cefaleias, seguido dos espirros, tonturas e alergias (rinite). Estes resultados podem ser comparados aos encontrados noutros estudos, que referem que os espirros, dores de cabeça e alergias são os que mais frequentemente se manifestam quando expostos a ambientes interiores com a presença de humidade (25). Um outro estudo desenvolvido por Ferreira & Cardoso em escolas primárias do concelho de Coimbra refere que os sintomas/ doenças mais indicados pelas crianças que frequentam as escolas são os espirros seguidos pela falta de concentração, rinite alérgica, tosse e estertores/sibilos (26). Por outro lado, esta semiologia é muito pouco específica e não deve ser considerada isoladamente. Os trabalhadores que indicaram a existência de alguns sinais e/ ou sintomas, referiram na sua grande maioria que estes se tendem a agravar com a estação do Inverno.

No que se refere à relação entre os sintomas ou doenças e a exposição a concentrações de CO2, verificou-se que a maioria dos trabalhadores que revelaram possuir sintomas/doenças não se encontravam numa situação de risco.

No que diz respeito à relação entre as concentrações de PM2,5 e PM10 e a presença ou ausência de sintomas/doenças, constatou-se que maioria dos trabalhadores que revelaram possuir sintomas/doenças encontravam-se numa situação de risco. Segundo um estudo de Gouveia et al o aumento dos níveis de PM2,5 e PM10 está associado a um aumento do número de hospitalizações de idosos com problemas respiratórios e cardiovasculares (27).

Constatou-se que em todos os lares, mais de 20,0% dos funcionários percecionaram sintomas no interior dos edifícios. No entanto, é necessário que os sintomas reportados desapareçam quando os trabalhadores se deslocam para o exterior do seu local de trabalho. Esta condição foi verificada em todos os lares avaliados onde mais de 20,0% dos trabalhadores que revelaram possuir sintomatologias indicaram que deixaram de as possuir quando se ausentavam do edifício. Deste modo, pode-se considerar que todos os lares apresentavam SED. Tal facto pode dever-se a diversos fatores, entre eles a presença de poluentes avaliados como o CO2, COV’s, PM2,5 e PM10, e a presença de agentes biológicos. Até os sistemas de ar condicionado, supostamente purificadores e condicionadores de ar, podem ser uma das causas de poluição do ar interior (9).

 

Conclusão

Com os resultados obtidos neste estudo, pode-se concluir que é necessário tomar medidas de forma a melhor a QAI nos lares de idosos, uma vez que existiram poluentes atmosféricos, como foi o caso do CO2, COV’s, PM2,5 e PM10, nos quais as concentrações eram, em média, superiores aos valores legalmente estabelecidos em alguns dos lares avaliados. Desta forma, é essencial que as instituições realizem monitorizações contínuas de forma a não exporem os trabalhadores e os idosos a situações de risco. Salienta-se, ainda, a importância de melhorar os sistemas de renovação de ar, de modo a tornar esta renovação mais eficiente, optando, sempre que possível, pela ventilação natural como, por exemplo, o simples hábito de abrir frequentemente as janelas. Os quartos bem como, as salas de estar que são consideradas áreas mais sensíveis, devem ser arejados diariamente, mesmo no Inverno, durante pelo menos quinze minutos no período da manhã e o mesmo tempo no período da tarde. Deve ainda ser analisada a composição de produtos de higiene pessoal e limpeza utilizados, de modo a averiguar se existem compostos capazes de causar riscos para a qualidade do ar e para a saúde dos funcionários e utentes. Será também necessário analisar a possibilidade de ajustar o número de utentes por divisão, principalmente nos quartos e nas salas de convívio, tendo em conta fatores como a área do espaço e a percentagem de utilização do mesmo. Uma vez que o CO2 resulta essencialmente do metabolismo biológico dos seres vivos é conveniente não se ultrapassar a lotação de cada espaço em estudo, reduzindo assim as emissões deste poluente, principalmente nos espaços em que a concentração foi próxima ou superior ao valor de limiar de proteção. Outra medida que pode ser equacionada é a utilização de algumas plantas, que têm a capacidade de absorver os COV’s e ajudam a eliminar as substâncias químicas presentes no ar, como é o caso da chlorophytum, comosum-aglaonema, spathiphyllum, dracaena, aloes ou trepadeira, sendo esta uma sugestão para auxiliar na purificação do ar em locais, como é o caso da sala estar (28) (29).

No que diz respeito à presença de SED, ao se ter verificado que em todos os lares, mais de 20,0% dos funcionários que percecionaram sintomas/doenças deixaram de os manifestar quando se ausentavam do seu local de trabalho, é necessário adotar medidas que podem passar pela remoção ou substituição de produtos perigosos e promover a ventilação dos espaços interiores onde os trabalhadores desempenham as suas tarefas.

Como potenciais limitações do estudo podemos considerar a inexistência de legislação relativa à avaliação da QAI para os poluentes PM0,3, PM0,5, PM1,0 PM5,0, bem como a existência de diferentes números de ocupantes nos locais em estudo.

A QAI deverá ser uma preocupação prioritária para o governo e para todos os profissionais que trabalham na área da Segurança e Saúde do Trabalho, que devem realizar ações que tenham como finalidade preservar e melhorar a qualidade do ar, de modo a evitar que os poluentes atmosféricos atinjam concentrações que possam colocar em risco a saúde dos trabalhadores.


Conflitos de interesse

Os autores declaram que não há conflitos de interesse.


Bibliografia

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  8. Lemos, Edite. Poluição Interior: Abordagem ao Síndroma dos Edifícios Doentes. Millenium. 7, 1997.
  9. Gioda, Adriana e Neto, Fransciso. Poluição química relacioanda ao ar interiores no Brasil. [Online] 2003. [Citação: 25 de Agosto de 2014.] http://www.scielo.br/pdf/qn/v26n3/15662.pdf.
  10. Efeitos tóxicos da exposição ao monóxido de carbono. Lacerda, Adriana, Leroux, Tony e Morata, Thais. 2005. Pró-Fono Revista de Atualização Científica, Barueri (SP). pp. v.17, n. 3, p. 403-412.
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  12. Nota Técnica NT-SCE-02. Metodologia para auditorias periódicas da QAI em edifícios de serviços existentes no âmbito do RSECE. 2009.
  13. Carvalho, R.; Coelho, D.; Ferreira, C.; Nunes, T. A Monitorização da Qualidade do Ar Interior (QAI) em Portugal – Estudo comparativo de metodologias de amostragem e medição de QAI. Universidade de Aveiro, 2009.
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  17. Fraga S e Ramos, E. et al. Qualidade do Ar Interior e sintomas respiratórios em escolas do Porto. Revista Portuguesa de Pneumologia. Julho/Agosto, 2008, 4 (XIV): 487-507.
  18. Qualidade do Ar Interior nas habitações Portuguesas. Ginja, J., et al., et al. 2012. Congresso de Inovação na Construção Sustentável.
  19. Ramos, C. Dias, et al., et al. Qualidade do Ar Interior em Edifícios de Escritórios e Serviços. Estudos em Destaque. 2012.
  20. Borrego, C., et al., et al. A Saúde e o Ar que respiramos – um caso de estudo em Portugal. Lisboa : Fundação Calouste Gulbenkian, 2008.
  21. Mendes, Ana, et al., et al. Qualidade do Ar Interior em Lares de Idosos em Portugal, projecto GERIA. Boletim Epidemiológico Observações n.º 9. s.l. : Unidade do Ar e Saúde Ocupacional, Departamento de Saúde Ambiental, Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, IP, 2014. pp. 3-6.
  22. Agência Portuguesa do Ambiente. Qualidade do Ar em espaços interiores – Um Guia Prático. Amadora : s.n., 2009.
  23. Halonen, Jaana I, et al., et al. Associations between outdoor temperature and markers of inflammation: a cohort study. Environmental Health 2010, 9:42 doi:10.1186/1476-069X-9-42. 2010.
  24. Hwang, R. L. e Chen, C. P. Field study on behaviors and adaptation of elderly people and their thermal comfort requirements in residential environments. Indoor Air. 2010; 20(3):235-45. 2010.
  25. Sundell, J. On the history of indoor air quality and health. Indoor Air,2004. 14 (7): 51-58, 2004.
  26. Ferreira, Ana e Cardoso, Salvador Massano. Qualidade do ar interno e saúde em escolas. Jornal Brasileiro de Pneumologia. 2014, pp. 259-268.
  27. Gouveia, N., et al., et al. Poluição do Ae e Efeitos na Saúde nas Populações de Duas Grandes Metrópeles Brasileiras. Epidemiologia e Serviços de Saúde 12. pp.29-40. 2003.
  28. Sanguessuga, Marta. Síndroma dos Edifícios Doentes: Estudo da qualidade do ar interior e despiste da eventual existência de SED entre a população do edifício “E” de um estabelecimento de ensino superior. Disertação de Mestrado em Segurança e Higiene do Trabalho. s.l. : Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, Instituto Politécnico de Lisboa, Abril de 2012.
  29. Strausz, M. Análise de um acidente fúngico na Biblioteca Central deManguinhos: um caso de Síndroma do Edifício Doente. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional. 2011, pp. 69-78.

 

TABELAS/ QUADROS/ FIGURAS E/OU APÊNDICES/ ANEXOS.

 

Quadro 1 – Concentrações médias de CO, CO2, COV’s, PM2,5, PM10 e CH2O, no interior dos diferentes lares de idosos avaliados.

Lar CO CO2 COV’s PM2,5 PM10 CH2O
M±DP LP M±DP LP M±DP LP M±DP LP M±DP LP M±DP LP
A 2,45 ± 0,31** < 761,50 ± 422,35 < 889,25 ± 47,97** > 0,042 ± 0,011 > 0,039 ± 0,025 < 0,039 ± 0,014* <
B 2,75 ± 1,05** < 790,75 ± 389,46 < 846,75 ± 72, 01** > 0,026 ± 0,005 > 0,106 ± 0,140 > 0,051 ± 0,033 <
C 2,78 ± 1,48** < 1298,50 ± 404,44 > 962,75 ± 40,93** > 0,037 ± 0,007* > 0,067 ± 0,068 > 0,047 ± 0,0055** <
D 2,48 ± 0,49** < 771,75 ± 260,62* < 1123,00 ± 124,53** > 0,037 ± 0,032 > 0,021 ± 0,002** < 0,054 ± 0,0025** <
E 2,28 ± 0,17** < 913,00 ± 276,58 < 757,75 ± 39,41** > 0,023 ± 0,019 < 0,055 ± 0,049 > 0,038 ± 0,0096** <
F 2,50 ± 0,26** < 894,50 ± 473,68 < 1249,50 ± 100,63** > 0,017 ± 0,006 < 0,068 ± 0,078 > 0,051 ± 0,018* <
G 2,60 ± 0,22** < 580,50 ± 225,03* < 1164,25 ±165,35** > 0,020 ± 0,015 < 0,044 ± 0,041 < 0,022 ± 0,010** <
H 2,60 ± 0,27** < 1206,25 ± 595,30 < 989,00 ± 213, 37* > 0,029 ± 0,020 > 0,077 ± 0,061 > 0,021 ± 0,0095** <
M: Média; DP: Desvio Padrão; LP: Limite de Proteção; LP CO= 9,0 ppm; LP CO2=1250 ppm; LP COV’s= 600 ppb; LP PM2,5=0,025 mg/m3; LP PM10=0,05 mg/m3; LP CH2O=0,08 ppm

Teste: t-Student para média populacional

*p≤0,05; **p≤0,01

 

 

 

Quadro 2 – Variáveis meteorológicas T˚ e Hr nos diferentes lares de idosos.

Lar  Temperatura Humidade Relativa
TN

[18 – 22]˚C

TA

<18˚C e >22˚C

HN

[50% – 70%]

HA

<50% e >70%

n (% linha) n (% linha) n (% linha) n (% linha)
Lar A 2 (50,0%) 2 (50,0%) 0 (0,0%) 4 (100,0%)
Lar B 1 (25,0%) 3 (75,0%) 1 (25,0%) 3 (75,0%)
Lar C 0 (0,0%) 4 (100,0%) 1 (25,0%) 3 (75,0%)
Lar D 1 (25,0%) 3 (75,0%) 0 (0,0%) 4 (100,0%)
Lar E 1 (25,0%) 3 (75,0%) 2 (50,0%) 2 (50,0%)
Lar F 3 (75,0%) 1 (25,0%) 2 (50,0%) 2 (50,0%)
Lar G 3 (75,0%) 1 (25,0%) 2 (50,0%) 2 (50,0%)
Lar H 3 (75,0%) 1 (25,0%) 4 (100,0%) 0 (0,0%)
Total 14 (43,8%) 18 (56,3%) 12 (37,5%) 20 (62,5%)
TN: Temperatura Normal; TA: Temperatura Alterada;

HN: Humidade Normal; HA: Humidade Alterada

 

 

Quadro 3 – Relação entre os sintomas/doenças e a estação do ano (Inverno ou Verão) em que estes se tendiam a revelar.

Sintomas/Doenças Estação em que os sintomas se tendem a revelar
Verão

n (% coluna)

Inverno

n (% coluna)

Asma a Sim 1 (8,3%) 2 (3,1%)
Não 11 (91,7%) 62 (96,9%)
Bronquite Crónica a Sim 2 (16,7%) 4 (6,3%)
Não 10 (83,3%) 61 (95,3)
Pieira/ Sibilos (Silvos no Peito) a Sim 2 (16,7%) 4 (6,3%)
Não 10 (83,3%) 60 (93,8%)
Espirros, corrimento nasal ou obstrução nasal b Sim 6 (50,0%) 32 (50,0%)
Não 6 (50,0%) 32 (50,0%)
Alergias (Rinite) a Sim 5 (41,7%) 12 (20,3%)
Não 7 (53,8%) 51 (79,7%)
Cefaleias a Sim 9 (75,0%) 55 (85,9%)
Não 3 (25,0%) 9 (14,1%)
Tonturas a Sim 2 (16,7%) 13 (20,3%)
Não 10 (83,3%) 51 (79,7%)
Irritação das mucosas a * Sim 5 (41,7%) 4 (6,3%)
Não 7 (58,3%) 60 (93,8%)
Sensibilidade a odores a Sim 3 (25,0%) 9 (14,1%)
Não 9 (75,0%) 55 (85,9%)
Tosse a Sim 0 (0,0%) 6 (94,6%)
Não 10 (83,3%) 58 (90,6%)
Secura dos olhos e da pele a Sim 2 (16,7%) 6 (9,4%)
Não 10 (83,3%) 58 (90,6%)
Dispneia a Sim 1 (8,3%) 1 (1,6%)
Não 11 (91,7%) 63 (98,4%)
a Teste: Exacto de Fisher; b Teste: X2 da Independência ; *p≤0,05

 

 

Quadro 4 – Relação entre os sintomas/doenças e a exposição a concentrações de CO2.

Sintomas/Doenças CO2 p-value
Presença de risco

n (% coluna)

Ausência de risco

n (% coluna)

Asma a Presença 0 (0,0%) 3 (100,0%) 0,602
Ausência 24 (15,8%) 128 (84,2%)
Bronquite Crónica a Presença 2 (33,3%) 4 (66,7%) 0,233
Ausência 22 (14,8%) 127 (85,2%)
Pieira/ Sibilos (Silvos no Peito) a Presença 0 (0,0%) 8 (100,0%) 0,252
Ausência 24 (16,3%) 123 (83,7%)
Espirros, corrimento nasal ou obstrução nasal b * Presença 2 (4,4%) 43 (95,6%) 0,015
Ausência 22 (20,0%) 88 (80,0%)
Alergias (Rinite) a Presença 2 (10,5%) 17 (89,5%) 0,405
Ausência 22 (16,2%) 114 (83,8%)
Cefaleias b Presença 12 (14,1%) 73 (85,9%) 0,604
Ausência 12 (17,1%) 58 (82,9%)
Tonturas a Presença 4 (20,0%) 16 (80,0%) 0,375
Ausência 20 (14,8%) 115 (85,2%)
Irritação das mucosas a Presença 0 (0,0%) 10 (100,0%) 0,176
Ausência 24 (16,6%) 121 (83.,4%)
Sensibilidade a odores a Presença 4 (22,2%) 14 (77,8%) 0,295
Ausência 20 (14,6%) 117 (85,4%)
Tosse a Presença 0 (0,0%) 6 (100,0%) 0,358
Ausência 24 (16,1%) 125 (83,9%)
Secura dos olhos e da pele a Presença 2 (25,0) 6 (75,0%) 0,359
Ausência 22 (15,0%) 125 (85,0%)
Dispneia a Presença 0 (0,0%) 2 (100,0%) 0,713
Ausência 24 (15,7%) 129 (84,3%)
a Teste: Exacto de Fisher; b Teste: X2 da Independência 

*p≤0,05

 

 

Quadro 5 – Relação entre os sintomas/doenças e a exposição a concentrações de PM2,5.

Sintomas/Doenças PM2,5 p-value
Presença de risco

n (% coluna)

Ausência de risco

n (% coluna)

Asma a Presença 1 (33,3%) 2 (66,7%) 0,314
Ausência 96 (63,2%) 56 (38,8%)
Bronquite Crónica a Presença 4 (66,7%) 2 (33,3%) 0,599
Ausência 93 (62,4%) 56 (37,6%)
Pieira/ Sibilos (Silvos no Peito)a Presença 5 (62,5%) 3 (37,5%) 0,633
Ausência 92 (62,6%) 55 (37,4%)
Espirros, corrimento nasal ou obstrução nasal a Presença 27 (60,0%) 18 (40,0%) 0,402
Ausência 70 (63,6%) 40 (36,4%)
Alergias (Rinite) b Presença 10 (52,6%) 9 (47,4%) 0,339
Ausência 87 (64,0%) 49 (36,0%)
Cefaleias b Presença 57 (67,1%) 28 (32,9%) 0,204
Ausência 40 (57,1%) 30 (42,9%)
Tonturas b Presença 14 (70,0%) 6 (30,0%) 0,463
Ausência 83 (61,5%) 52 (38,5%)
Irritação das mucosas a Presença 8 (80,0%) 2 (20,0%) 0,204
Ausência 89 (61,4%) 56 (38,6%)
Sensibilidade a odores b Presença 11 (61,1%) 7 (38,9%) 0,891
Ausência 86 (62,8%) 51 (37,2%)
Tosse a Presença 2 (33,3%) 4 (66,7%) 0,141
Ausência 95 (63,8%) 54 (36,2%)
Secura dos olhos e da pele a Presença 6 (75,0%) 2 (25,0%) 0,367
Ausência 91 (61,9%) 56 (38,1%)
Dispneia a Presença 0 (0,0%) 2 (100,0%) 0,139
Ausência 97 (63,4%) 56 (36,6%)
a Teste: Exacto de Fisher; b Teste: X2 da Independência 

 

 

 

Quadro 6 – Relação entre os sintomas/doenças e a exposição a concentrações de PM10.

Sintomas/Doenças PM10 p-value
Presença de risco

n (% coluna)

Ausência de risco

n (% coluna)

Asma a Presença 3 (100,0%) 0 (0,0%) 0,235
Ausência 93 (61,2%) 59 (38,8%)
Bronquite Crónica a Presença 6 (100,0%) 0 (0,0%) 0,053
Ausência 90 (60,4%) 59 (39,6%)
Pieira/ Sibilos (Silvos no Peito) a Presença 7 (87,5%) 1 (12,5%) 0,122
Ausência 89 (60,5%) 58 (39,5%)
Espirros, corrimento nasal ou obstrução nasal b * Presença 20 (44,4%) 25 (55,6%) 0,004
Ausência 76 (69,1%) 34 (30,9%)
Alergias (Rinite) b Presença 11 (57,9%) 8 (42,1%) 0,699
Ausência 85 (62,5%) 51 (37,5%)
Cefaleias b Presença 54 (63,5%) 31 (36,5%) 0,652
Ausência 42 (60,0%) 28 (40,0%)
Tonturas b Presença 4 (70,0%) 6 (30,0%) 0,426
Ausência 82 (60,7%) 53 (39,3%)
Irritação das mucosas a Presença 5 (50,0%) 5 (50,0%) 0,315
Ausência 91 (62,8%) 54 (37,2%)
Sensibilidade a odores a Presença 11 (61,1%) 7 (38,9%) 0,566
Ausência 85 (62,0%) 52 (38,0%)
Tosse a Presença 2 (33,3%) 4 (66,7%) 0,149
Ausência 94 (63,1%) 55 (36,9%)
Secura dos olhos e da pele a Presença 5 (62,5%) 3 (37,5%) 0,641
Ausência 91 (61,9%) 56 (38,1%)
Dispneia a Presença 1 (50,0%) 1 (50,0%) 0,618
Ausência 95 (62,1%) 58 (37,9%)
a Teste: Exacto de Fisher; b Teste: X2 da Independência 

*p≤0,05

 

 

Gráfico 1 – Presença de sintomas/ doenças percecionados pelos funcionários de cada um dos lares de idosos.


(1) António José Loureiro

Mestre em Segurança e Saúde do Trabalho pela ESTeSC – Coimbra Health School; Licenciado em Saúde Ambiental pela ESTeSC – Coimbra Health School; Técnico Superior de Segurança no Trabalho. Morada para correspondência dos leitores: Avenida Almiros, n.º 1110 – Naia, 3460 – 015 Tondela. E-mail: loureiro101@hotmail.com.

(2) Ana Ferreira

Doutorada em Ciências da Saúde na Universidade de Coimbra; Mestre em Saúde Pública pela Universidade de Coimbra; Pós-Graduada em Saúde Ocupacional pela Universidade de Coimbra; Licenciada em Saúde Ambiental pela ESTeSC – Coimbra Health School; Bacharel em Higiene e Saúde Ambiental pela ESTeSC – Coimbra Health School. Coimbra. E-mail: anaferreira@estescoimbra.pt

(3)João Paulo Figueiredo

Doutorado em Ciências da Saúde na Universidade de Coimbra; Mestre em Sociopsicologia da Saúde pelo Instituto Superior Miguel Torga (ISMT); Pós-Graduado em Investigação Epidemiológica e Análise Estatística de Dados na Universidade do Porto, Pós-Graduado em Métodos Quantitativos Univariado/Multivariados no Instituto Universitário de Lisboa; Licenciado em Serviço Social pelo ISMT. Coimbra -E-mail: jpfigueiredo@estescoimbra.pt

(4) Hélder Simões

Especialista em Saúde Ambiental; Mestre em Sociopsicologia da Saúde pelo Instituto Superior Miguel Torga; Licenciado em Saúde Ambiental pela ESTeSC – Coimbra Health School; Bacharel em Higiene e Saúde Ambiental pela ESTeSC – Coimbra Health School. Coimbra -E-mail: heldersimoes@estescoimbra.pt


Loureiro A, Ferreira A, Figueiredo J, Simões H. Qualidade do Ar Interior e seus Efeitos na Saúde dos Trabalhadores. Revista Portuguesa de Saúde Ocupacional on line. 2017, volume 3, 82-100. DOI:10.31252/RPSO.21.06.2017

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