Firmino C, Frade M, Antunes A, Sousa L, Marques M, Simões M. Prevalência da Sintomatologia Músculo-Esquelética nos Estudantes de Licenciatura em Enfermagem: uma Revisão Sistemática da Literatura. Revista Portuguesa de Saúde Ocupacional on line. 2020, volume 9, 1-10. DOI: 10.31252/RPSO.23.05.2020
PREVALENCE OF MUSCULOSKELETAL SYMPTOMATOLOGY IN UNDERGRADUATE NURSING STUDENTS:
A SYSTEMATIC LITERATURE REVIEW
TIPO DE ARTIGO: Revisão Sistemática
Autores: Firmino C(1), Frade M(2), Antunes A(3), Sousa L(4), Marques M(5), Simões M(6).
RESUMO
Enquadramento
A sintomatologia musculoesquelética afeta muitos indivíduos, independentemente da sua idade, sexo e contexto socioeconómico. Os estudantes de enfermagem, desde que iniciam a sua formação vivenciam condições de trabalho semelhantes às do enfermeiro, com a mesma exposição aos fatores que podem desencadear a sintomatologia musculoesquelética.
Objetivo
Identificar a prevalência e os fatores de risco da patologia musculosquelética nos estudantes do curso de licenciatura em enfermagem.
Material e Métodos
Revisão sistemática da literatura, com pesquisa na plataforma EBSCOHost®, CINAHL ,MEDLINE e BVS, no período de janeiro de 2010 a março 2019. Os descritores utilizados foram: (Students, nursing AND Musculoskeletal diseases OR Musculoskeletal disorders AND Prevalence).
Resultados e Discussão
Obteve-se um total de nove (9) artigos que cumprem os critérios estabelecidos. A sintomatologia que foi auto reportada pelos estudantes de enfermagem teve maior prevalência na região cervical e pescoço, seguida pela região lombar e dorsal, punho, ombros e mãos. Destacam ainda que os estudantes apresentam sintomatologia musculoesquelética em, pelo menos, uma região corporal. Os parâmetros que mais contribuíram para esta questão foram o género feminino, idade, esforços repetitivos, movimentação manual de cargas, ansiedade e stress académico desde o primeiro ano. A maioria dos artigos sugere que os estudantes de enfermagem estão expostos, desde o início do curso, aos mesmos riscos que foram identificados nos enfermeiros.
Conclusões
A taxa de prevalência e os fatores associados da sintomatologia musculosquelética identificados sugere a necessidade de uma intervenção nos estudantes de enfermagem logo desde o início do curso. É necessário capacitá-los com conhecimentos para a prevenção e minimização desta problemática que tem repercussões no seu futuro profissional e bem-estar geral. Só com a contribuição de vários agentes de saúde pública conseguiremos travar esta situação. Assim, sugere-se a utilização de estratégias de saúde ocupacional tais como a promoção de exercício físico, rastreios de saúde, gestão de ansiedade e stress e melhorias das condições de sala de aula, de forma a contribuir para o bem-estar tanto a nível físico como mental destes estudantes e, posteriormente, de futuros enfermeiros.
Palavras Chave: Estudantes de Enfermagem; Sistema Musculoesquelético; Educação em Saúde; Ensino Superior; Revisão Sistemática, Enfermagem do Trabalho, Medicina do Trabalho, Saúde Ocupacional.
ABSTRACT
Background
Musculoskeletal symptoms affect many individuals regardless of gender, age and socioeconomic context. Early in their clinical training, nursing students experience working conditions similar to nurses, and are also exposed to the same situations and risks that can trigger musculoskeletal symptomatology.
Objective
To identify the prevalence and risk factors of musculoskeletal symptomatology in undergraduate nursing students.
Materials and Methods
A systematic literature review was performed in the following platforms: EBSCOHost®, CINAHL, MEDLINE and BVS, from January to March 2019. The descriptors used were: Students, Nursing AND Musculoskeletal diseases OR Musculoskeletal disorders AND Prevalence).
Results and Discussion
Nine articles that met the established criteria were selected. The most frequently self-reported symptomatology was in the cervical and neck region followed by the lumbar and dorsal region, wrist, shoulders and hands. All articles underlined the fact that students report musculoskeletal symptoms in at least one of the body regions. Factors that contributed more often to this were repetitive efforts, manual handling tasks, gender, older age, anxiety and academic stress accumulated since the 1st year. Most studies suggested that nursing students are exposed to the same risks identified by nursing professionals.
Conclusions
This study shows that the prevalence and risk factors of musculoskeletal symptomatology identified in nursing students must be minimized and prevented from the 1st year of the course. We need to provide students with the knowledge and strategies to tackle this problem and the repercussion it may have on their professional life and well-being. We only be able to cope with this situation by having the contribution of several public health agents. Therefore, it is suggested to use occupational health strategies such as promoting physical exercise, health screening, managing anxiety and stress and improving classroom conditions, in order to contribute to both mental and physical well-being of nursing students and, in the future, professional nurses.
Keywords: Nursing Students; Musculoskeletal System; Health Education; Higher Education; Systematic Review; Occupational Nursing, Occupational Medicine, Occupational Health
INTRODUÇÃO
A sintomatologia musculoesquelética continua a ser uma das condições mais frequentes na nossa sociedade, afetando os indivíduos, independentemente do sexo, idade e contexto socioeconómico [1,2].
É um dos principais fatores incapacitantes durante o ciclo de vida, sendo considerado um problema de saúde pública com impacto na vida pessoal e profissional. E tem, inclusive, uma influência direta na produtividade do país e das instituições: seja, por um lado, pela taxa de absentismo que dela pode resultar; seja, por outro lado, pelo presenteísmo causando desconforto entre o próprio e restantes trabalhadores, com repercussão na sua qualidade de vida [3,4].
O impacto da sintomatologia musculoesquelética é especialmente evidente nos profissionais de enfermagem devido às suas condições de trabalho e às tarefas que têm de realizar[5].
De facto, estes profissionais estão permanentemente expostos a riscos ocupacionais devido a exigências biomecânicas, fisiológicas, psicológicas e sociais, independentemente do contexto, cargo ou função que desempenhem [5,6,7].
Por outro lado, no início da sua prática clínica, os estudantes de enfermagem também são expostos às mesmas situações e riscos que podem desencadear a sintomatologia musculosquelética. A literatura relata que, nessa população, a sintomatologia musculoesquelética está associada a movimentos repetitivos, a posturas mantidas e inadequadas (quer na prática clínica direta, quer na utilização do computador) ou ao manuseamento manual de cargas, o que leva a uma sobrecarga do sistema musculoesquelético, colocando em risco não só o estudante, assim como o próprio cliente l[8,9,10].
Estudos nessa área identificam e relacionam fatores predisponentes da sintomatologia musculoesquelética com repercussões no sono e repouso, ansiedade, stress académico, diminuição do desempenho físico e mental, interferindo no bem-estar e na qualidade de vida dos estudantes [8-11].
Consideramos que a sintomatologia musculoesquelética em estudantes de enfermagem é um assunto relativamente pouco explorado, apesar de ter uma enorme importância no ambiente académico. Desta forma, é fundamental conhecer a prevalência desta sintomatologia em estudantes de enfermagem, para que se defina uma estratégia com base na sua prevenção ou minimização [12].
Para cumprir os objetivos deste estudo, foi realizada uma revisão sistemática da literatura (RSL), norteada pela metodologia proposta pelo JBI para a realização da revisão sistemática de dados de prevalência e incidência [13].
O objetivo desta revisão foi identificar as evidências sobre a prevalência e os fatores de risco da sintomatologia musculosquelética nos estudantes do curso de licenciatura em enfermagem.
MATERIAL E MÉTODOS
Foi utilizada uma revisão sistemática da literatura em que a questão da pesquisa foi formulada através da estratégia PICo[13,14], onde cada componente do acrónimo contribuiu para definir os critérios de inclusão: População (P) – estudantes de Enfermagem; Fenómeno de interesse (I) – sintomatologia musculoesquelética e fatores associados; Contexto (Co) – curso de enfermagem. Como critérios de inclusão, foram utilizados os estudos disponíveis em texto integral e gratuito, em inglês, português e espanhol, publicados entre 2014 e 2019, experimentais e quase-experimentais. Como critério de exclusão, tudo o que não responda à questão do estudo.
A estratégia de pesquisa eletrónica foi realizada durante o mês de março de 2019 através das plataformas: EBSCOhost®, CINAHL Complete, MEDLINE Complete, Nursing & Allied Health Collection: Comprehensive, Cochrane Central Register of Controlled Trials, Cochrane Database of Systematic Reviews, Cochrane Methodology Register, MedicLatina e a Biblioteca Virtual de Saúde.
Os descritores utilizados foram: sintomas musculoesqueléticos; distúrbios músculo-esqueléticos; sistema musculoesquelético; prevenção primária; promoção de saúde; estudantes de enfermagem, previamente validados nas plataformas de descritores Health Sciences (DeSC) e Medical Subject Headings (MeSH).
Foi também utilizada a seguinte equação de pesquisa: (estudantes de enfermagem) AND (doenças musculoesqueléticas) OU (distúrbios musculoesqueléticos) AND (prevalência ou fatores associados). Dois revisores realizaram a pesquisa de forma independente, a fim de garantir a precisão do método e a confiabilidade dos resultados (FF and LS). Para validação metodológica anterior à inclusão na revisão, foi utilizado um instrumento padronizado de avaliação crítica da JBI – check-list de avaliação crítica para estudos que relatam dados de prevalência [13]. Não houve discordâncias entre os revisores em relação à inclusão ou avaliação crítica dos resultados.
Os resultados são apresentados de forma narrativa, incluindo tabelas para apoiar a apresentação dos dados.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
As etapas para identificação e seleção dos estudos para inclusão são apresentadas no fluxograma PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses) da figura I.
Foram identificados para estudo um total de 391 estudos potencialmente relevantes e foram selecionados nove (9) artigos para revisão final. Os critérios de inclusão e exclusão foram aplicados por consenso entre os revisores. Os artigos que cumpriam os critérios de inclusão foram avaliados quanto à qualidade metodológica (tabela 1). Essa ferramenta avaliou a validade, aplicabilidade e relevância dos estudos incluídos, com base em nove domínios de pesquisa: amostra, colheita de dados, desenho do estudo, risco de viés, mensuração, análise estatística, procedimento; critério de inclusão; prossecução ao longo do tempo. Essas características são apresentadas na tabela 2.
As versões em texto completo para os nove artigos restantes foram lidas e cumpriram os critérios de inclusão. Os estudos foram publicados entre janeiro de 2010 e março de 2019. O tamanho da amostra variou de 149 a 1.153 estudantes da licenciatura em enfermagem. Um estudo incluiu não apenas estudantes de enfermagem, mas também outros estudantes da área da saúde [18]. Três estudos provêm dos continentes asiático [17-19] e europeu [2,8,10], os restantes têm origem na América do Sul [7,15] na América do Norte [16] e em África [3]. Essas características são apresentadas na tabela 2.
Dos artigos selecionados, seis aplicaram o Nordic Musculoskeletal Questionnaire (NMQ) [2,3,7,17,18,19]. O NMQ é um questionário de autoavaliação que permite descrever a sensação de dor ou desconforto no sistema musculosquelético [11] (tabela 3). É um dos principais questionários aplicados pelos pesquisadores, pois é validado e transcrito para vários países e idiomas, detendo um alto grau de confiabilidade [20,21]. Existem diferenças entre os alunos que frequentam os primeiros anos do curso e os restantes, sendo que os do quarto ano descrevem maior dor [10,15,17]. As regiões corporais mais afetadas nos estudantes de enfermagem foram a região cervical/pescoço, com sintomatologia mais frequente [2,7,8,10,17,18], seguido pela região lombar, dorsal, punho, ombros e mãos [8,10,15,19,23]. Todos os artigos enfatizam o facto de os estudantes relatarem sintomas osteomusculares em pelo menos uma das regiões do corpo. Uma pesquisa realizada em enfermeiros portugueses mostra uma prevalência elevada de sintomatologia na região lombar (60,6%), pescoço (44,5%) e região cervical (44,5%). É também referido que esta sintomatologia é amplamente evitável e não deve ser vista como parte da profissão [22]. Enfatiza o facto de os enfermeiros serem o grupo profissional da área da saúde com maior prevalência de sintomas musculoesqueléticos [16,22,23] e que irão sofrer dessa sintomatologia pelo menos uma vez na vida, começando ainda enquanto estudantes de enfermagem [22-24]. Os artigos e a bibliografia consultada referem que os estudantes de enfermagem estão expostos aos mesmos riscos profissionais que os enfermeiros (embora com menos horas, assim como menos indivíduos para cuidar por cada turno de ensino clínico), pois desempenham as intervenções nas mesmas condições físicas e psicológicas [7; 10;16;18]. Esses fatores de risco variam desde esforços repetitivos, transferências manuais de carga, ansiedade e stress académico, que se acumulam desde o início do curso [22,23,24].
Os resultados desta RSL mostram ainda a existência de fatores associados a esse tipo de sintomatologia, destacando-se, nomeadamente: ser do género feminino [3,15,17]; a utilização prolongada de computadores [2,18]; manifestação de ansiedade/ stress académico [2,3 7,18,19]; e a prática clínica no ensino de enfermagem [3,7,8,10,15,]. Estes resultados estão alinhados com um estudo de análise de conceito realizado sobre sintomas musculoesqueléticos em estudantes de enfermagem [11], onde foi identificada uma associação com o sexo feminino, ansiedade/stress relacionados com o curso de enfermagem e antecedentes familiares de lesões. Todos estes fatores foram estatisticamente significativos para a presença de sintomas osteomusculares [22,23,24,25].
Todos os artigos desta revisão sugerem programas de intervenção com impacto na redução de fatores de risco, com aplicabilidade ao estudante do curso de licenciatura em enfermagem. Esses programas focam-se em intervenções multifatoriais e sistémicas, como fornecer informações e treino sobre os riscos e fatores de proteção dos sintomas musculoesqueléticos em todos os níveis (físico, psicológico e social) e gerir e avaliar o risco no contexto real em que os alunos desenvolvem a sua prática clínica [8,10,22,23,24]. Atualmente, apenas alguns estudos abordam a gestão de fatores que podem contribuir para a redução ou prevenção de sintomas musculoesqueléticos durante a prática clínica dos estudantes. Outros, sugerem programas de intervenção que podem ser benéficos na redução da ansiedade/ stress, dor e no aumento da resiliência dos estudantes de enfermagem (como mindfulness, técnicas de relaxamento e gestão de stress/ ansiedade, promoção de atividade física, literacia em saúde, utilização de técnicas ergonómicas, necessidade de alterações curriculares) [26,27,28].
Os resultados encontrados estão em linha com os recomendados para programas e intervenções em saúde: a identificação de estratégias e intervenções para a redução de comportamentos de risco que interferem na saúde do indivíduo e da comunidade académica [26,27,28,29] .
CONCLUSÕES
Os resultados desta RSL mostram, uma vez mais, a necessidade de um “alerta” sobre a prevalência de sintomas musculoesqueléticos em estudantes de enfermagem e a importância de uma intervenção logo a partir do primeiro ano do curso. O conhecimento dos fatores de risco e de proteção, individualmente e em grupo, pode ser a estratégia para um caminho na educação em saúde desde o início do curso de enfermagem. Identificou-se uma oportunidade para que estes estudantes possam passar a ser munidos de ferramentas, competências e estratégias para lidar com esta problemática, a qual poderá ter repercussões na sua vida profissional futura e, consequentemente, no seu bem-estar. A nossa experiência enquanto docentes e profissionais na área clínica diz-nos que, hoje, esta temática ainda não é vista com a importância que já deveria ter. Sabe-se que são sintomatologias que se desenvolvem ao longo do tempo, com múltiplos fatores associados e que a exposição dos estudantes a esses fatores é real. As longas horas de aulas, o elevado grau de exigência teórico-prático, a diversificação das temáticas abordadas das diferentes especialidades em saúde para a prestação de cuidados, o contexto clínico e a adaptação deste conhecimento e crescimento em jovens estudantes que estão ainda em processo de reconhecimento e formação da sua identidade, faz com que sejam suscetíveis para o desenvolvimento de sintomatologia musculosquelética.
Como propostas de investigação futuras, a realização em contexto académico de estudos mais amplos sobre o tema, o estudo em profundidade deste tipo de sintomatologia nos estudantes dos cursos de saúde (e em particular nos estudantes de enfermagem); a aplicação de programas direcionados à prevenção/ diminuição de sintomatologia musculosquelética, de forma multifacetada e com olhar em todas as dimensões do ser.
O contributo da saúde ocupacional é fundamental pela sua abordagem multidisciplinar nos fatores de risco que podem ser modificáveis, quer no indivíduo, quer na organização, pois já detêm conhecimento aprofundado sobre esta temática – tanto a nível individual, como de grupo e organizacional – podendo contribuir para a melhoria com um programa de exercício físico adequado, atividades de gestão de ansiedade/ stress, restruturação das salas de aulas e equipamentos e até intervenções ao nível das unidades curriculares. É que, no futuro, estes estudantes serão enfermeiros. E, como tal, existe uma necessidade urgente para mudar os comportamentos individuais e sociais do presente, para que ocorram repercussões saudáveis no futuro.
Conflito de Interesses
Os autores declaram não existir qualquer conflito de interesses.
Financiamento
Este estudo não recebeu nenhum financiamento.
Considerações Éticas
Por se tratar de uma revisão sistemática da literatura, este estudo não exigiu análise da comissão de ética.
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Figura I: Fluxograma das Etapas de Revisão Sistemática da Literatura

Tabela I: Ano de publicação; País de publicação; amostragem e instituição da realização dos estudos dos artigos incluídos na RSl
| Referências bibliográficas | Ano de publicação | Amostra de estudantes enfermagem | País de publicação | Instituição |
| Antochevis de Oliveira M et al | 2017 | 149 | Brasil | Ensino Universitário |
| Lövgren, Malin, et al. | 2013 | 1.153 | Suécia | Ensino Universitário |
| da Silva, Camila Damázio, et al. | 2011 | 211 | Brasil | Ensino Universitário |
| Abledu, Jubilant Kwame, and Eric Bekoe Offei | 2015 | 157 | Gana | Ensino Universitário |
| Backåberg, Sofia, et al | 2014 | 224 | Suécia | Ensino Universitário |
| Singh, Ajit, Yengkhom Sonia Devi, and Swapna John. | 2010 | 317 | Índia | Ensino Universitário |
| Cheung, Kin | 2010 | 388 | China | Ensino Universitário |
| AlShayhan, Fahad Abdullah, and Munir Saadeddin | 2018 | 1163 | Arábia Saudita | Ensino Universitário |
| Nunes, Henrique, Arménio Cruz, and Paulo Queirós | 2016 | 452 | Portugal | Ensino Universitário |
Fonte: Elaborado pelos autores.
Tabela II: Resultados das avaliações dos artigos incluídos no estudo segundo a JBI
| Autor do artigo | Q1 | Q2 | Q3 | Q4 | Q5 | Q6 | Q7 | Q8 | Q9 | y |
| Antochevis de Oliveira M et al | Y | Y | Y | Y | Y | U | U | Y | Y | 7 |
| Lövgren, Malin, et al. | Y | Y | U | Y | Y | Y | Y | Y | Y | 8 |
| da Silva, Camila Damázio, et al. | N | Y | Y | Y | Y | U | Y | Y | Y | 7 |
| Abledu, Jubilant Kwame, and Eric Bekoe Offei | N | Y | Y | Y | Y | N | Y | Y | Y | 7 |
| Backåberg, Sofia, et al | N | Y | Y | Y | Y | U | Y | Y | Y | 7 |
| Singh, Ajit, Yengkhom Sonia Devi, and Swapna John. | N | Y | Y | Y | Y | U | Y | Y | Y | 7 |
| Cheung, Kin | N | Y | U | Y | Y | Y | Y | Y | Y | 7 |
| AlShayhan, Fahad Abdullah, and Munir Saadeddin | N | Y | U | Y | Y | U | Y | Y | Y | 7 |
| Nunes, Henrique, Arménio Cruz, and Paulo Queirós | Y | Y | U | Y | Y | U | Y | Y | Y | 7 |
| Y | 3 | 9 | 5 | 9 | 9 | 2 | 8 | 9 | 9 |
Check-list: N (não); U (não especificado); Y (sim)
Fonte: Elaborado pelos autores.
Tabela III: Resumo dos dados extraídos dos artigos, após avaliação critica dos estudos.
| Autor do artigo/ ano publicação | Instrumentos de medição | Resultados | Fatores de risco | Conclusões |
| 2. Nunes, Henrique, Arménio Cruz, and Paulo Queirós
(Portugal, 2016) |
Questionário Nórdico Musculoesquelético (QMN).
Questionário sociodemográficos e estilo de vida. |
Nos últimos 12 meses, a prevalência foi mais elevada na região cervical entre os alunos do 1º ano com (53,7%), 2º ano (45,7%) e menor nos alunos do 3º ano com (82,4%) e do 4º ano (68,9 %).
|
Horas passadas na utilização de computador ou tablet.
História familiar. História do trauma. .
|
Necessidade de programas que permitam uma melhor eficácia, no controle desta sintomatologia.
Aposta em técnicas ergonómicas. |
| 3. Abledu, Jubilant Kwame, and Eric Bekoe Offei
(Ghana, 2015) |
Questionário Nórdico Musculoesquelético (QMN).
Questionário sociodemográficos e estilo de vida. |
A prevalência de distúrbios músculo-esqueléticos na amostra estudada é de 44,6%, e estas surgem em diferentes regiões do corpo, nomeadamente na mão/pulso (15%), dor lombar (14%) e dores no pescoço (13,4%).
A prevalência anual de sintomas músculo-esqueléticos, envolvem áreas predominantes como o pescoço (28%), coluna torácica vertebral (27,4%), região lombar (23,6%), pulsos, mãos (22,9%), ancas e coxas (21%). |
Preponderância feminina na prevalência de MSD.
Stress/ carga de trabalho académico, longas horas em pé e má postura. |
Devem ser dadas a máxima prioridade, às estratégias para a prevenção deste tipo de problema entre a futura geração de estudantes de enfermagem.
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| 7. Antochevis de Oliveira M et al
(Brasil, 2017) |
Questionário Nórdico Musculoesquelético (QMN).
Questionário sociodemográficos e estilo de vida. |
Prevalência anual de sintomas músculo-esqueléticos, foi nas regiões do pescoço (74,5%), na lombar (68,62%) e ombros (64, 7%). Os últimos sete dias, a prevalência destes sintomas foi na parte inferior das costas (35,29%), pescoço (33,33%) e ombros (29,41%) (11). | Práticas curriculares.
Fatores de risco relacionado com o género feminino, a idade, ter filhos e utilizar o computador por longos períodos.
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Situações de stress e abandono escolar.
Fadiga física e emocional. Necessidade de investir na promoção de programas educacionais relacionados com esta problemática. |
| 8. Backåberg, Sofia, et al
(Suécia, 2014) |
Questionário sociodemográfico relacionados com estilo de vida.
Instrumento validado pelo autor. |
A prevalência foi reportada por 67% dos alunos para pelo menos uma localização corporal.
A região mais frequente para a MSS foi a anca-pélvis inferior 40%, e a segunda, o pescoço-ombros-superior das costas com 35%. A prevalência de sintomas músculo-esqueléticos foi elevada entre os estudantes de enfermagem no último ano do curso nos últimos três meses, e a 12 meses. |
Género feminino.
Atividades de manuseamento, tais como transferências de pacientes, cargas e muitas horas em pé. |
As atividades diárias foram frequentemente afetadas, tais como distúrbios no sono, preocupações com o futuro, diminuição da concentração e do humor.
Necessidade de investir em programas de educação ergonómica e promoção da saúde. |
| 10.Lövgren, Malin, et al.
(Suécia, 2013) |
Questionário sociodemográfico e estilos de vida. | A prevalência de dores no pescoço/ombro e nas costas foi de 49% e 44%, respetivamente, num ano letivo académico.
Durante os dois primeiros anos, a prevalência de dores no pescoço/ombro e nas costas foi de 53% ,42% no primeiro ano, 48%, e 41% no segundo ano. No último semestre, todos os estudantes de enfermagem, relataram 14% de fortes dores no pescoço e ombro e 10% de fortes dores nas costas. |
Transferência e mobilização de objetos pesados e de pacientes, e tensão muscular durante o curso de enfermagem. | Desregulação do sono, tensão muscular, faltar às aulas.
Programas de promoção da saúde.
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| 15. da Silva, Camila Damázio, et al.
(Brasil, 2011) |
Questionário de dor McGill
Questionário sociodemográfico e estilos de vida. |
Entre maio e junho de 2008, a prevalência de dor crónica entre os estudantes de Enfermagem foi de 59,7% entre os alunos do 3.º ano, seguindo-se os do 1.º e 5.º anos, com 62,9% e 61,9%, respetivamente, e a menor frequência de relatórios foi encontrada entre os alunos do 4.º ano (53,7%), seguindo-se o segundo ano (54,5%).
A prevalência da dor crónica entre os alunos de Enfermagem foi de 59,7%. A maior frequência de relatos foi (65,3%) entre os alunos do 3º ano. |
Género feminino.
Dor crónica.
Trabalho repetitivo, transferência e manuseamento de carga pesada e cuidados continuados aos pacientes. Os alunos experienciam na prática o ambiente de trabalho dos enfermeiros.
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Diminuição da qualidade de vida.
Programas de promoção da saúde. Importância da Saúde Ocupacional nos currículos. Atividades de promoção da saúde através da universidade. |
| 17. Singh, Ajit, Yengkhom Sonia Devi, and Swapna John.
(Índia, 2010) |
Questionário Nórdico Musculoesquelético (QMN)
Questionário sociodemográficos e estilo de vida |
No período de 12 meses, a prevalência de MSP em qualquer região variou de 70,5% nos alunos do primeiro ano, para 81% por cento nos alunos do 3º ano, com uma prevalência global de 74,5% em todos os anos de estudo, com sintomas mais relatados na parte inferior das costas (58.7%).
seguido do pescoço (31,6%), do ombro (29%), da parte superior das costas (25,6%).
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Presença de dor.
Estudantes de enfermagem casadas. Hábitos dietéticos. Exercício físico. Carga, movimentos repetitivos. Os problemas músculo-esqueléticos desenvolvem-se durante o treino prático dos alunos.
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Desenvolver estratégias de prevenção e intervenção na problemática desde o curso de enfermagem.
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| 18.AlShayhan, Fahad Abdullah, and Munir Saadeddin
(Arábia Saudita, 2018) |
Questionário Nórdico Musculoesquelético (QMN).
Oswestry Disability Index, version 2.0. Questionário sociodemográficos e estilo de vida. |
No ano letivo 2016-2017, a prevalência de LBP entre a licenciatura em Ciências da Saúde foi de 56,6%,
Maior prevalência de LBT no género masculino do que no género feminino. |
Horas passadas na utilização de computador ou tablet.
Dormir em camas sem conforto; mobiliário de faculdade desconfortável; mochila pesada; sentir-se sobrecarregado; sentir-se triste; história anterior de traumatismo e histórico familiar de dor lombar. |
Medidas preventivas devem ser incluídas nos cursos relacionados com a saúde.
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| 19. Cheung, Kin
(China, 2010) |
Questionário Nórdico Musculoesquelético (QMN).
Questionário sociodemográficos e estilo de vida. |
A prevalência durante sete dias, 30 dias e 12 meses no estudo de coorte: T1 (64%) e T2 (94%) Os problemas na região lombar dos PT foram significativamente superiores aos dos dois grupos FT (os seus IC variaram entre 45 e 67%).
No entanto, a incidência para as coortes FT foram aumentadas de 45% para T1-83% em T2, enquanto a incidência para as coortes PT apenas tiveram aumento de 64% para 80%, respetivamente. Em T2, a incidência para ambas as coortes FT e PT foi de (v2 = 0,068, p = 0,07). A recolha de dado foi efetuada durante as duas primeiras semanas após o início das aulas em setembro de 2002. |
Problemas multifatoriais tais como riscos pessoais, físicos e psicossociais (sob stress, ansiedade, sensação tensa e mau humor; trabalho físico e mental durante o período de formação em enfermagem.
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Apostar na própria saúde e bem-estar.
Fornecer apoio adequado para reduzir o seu stress pessoal, físico e psicossocial.
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Fonte: Elaborado pelos autores
(1)Cristiana Firmino
Doutoranda em Ciências de Educação na Faculdade Motricidade Humana; Enfermeira de Reabilitação no Hospital Cuf Infante Santo; Mestre em Enfermagem e Especialista em Enfermagem de Reabilitação; Mestre em Organização dos Serviços de Saúde pela Escola Nacional de Saúde Pública. Trabalhou como Enfermeira de Trabalho na Siemens; trabalhou como Professora adjunta na Escola Superior de Saúde Atlântica. Morada para correspondência dos leitores: Rua Lápis Lazúli, nº 62, 2º Esq. 2785-812 São Domingos Rana. E-mail: furtado.cristy@gmail.com
(2)Maria Fátima Frade
Professora adjunta na Escola Superior de Saúde Atlântica. Doutorada em Ciências Sociais, especialidade em Política Social, pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas – Universidade de Lisboa. Enfermeira Especialista em Pediatria. 2730-036 Barcarena. E-mail: ffrade@uatlantica.pt
(3)Ana Antunes
Professora adjunta na Escola Superior de Saúde Egas Moniz. Doutora em Saúde Pública, Política e Administração de Serviços de Saúde pela Escola Nacional de Saúde Publica. Enfermeira Especialista em Médico-cirúrgica, vertente Nefrologia. 2829-511 Monte de Caparica. E-mail: vantunes@egasmoniz.edu.pt
(4)Luis Sousa
Professor adjunto na Universidade de Évora. Doutor em Enfermagem pela Universidade Católica Portuguesa de Lisboa. Mestre em Políticas de Desenvolvimento dos Recursos Humanos. ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, Portugal. Enfermeiro de Reabilitação. 7000-811 Évora. E-mail: luismmsousa@gmail.com
(5)Maria de Fátima Marques
Professora adjunta na Escola Superior de Enfermagem de Lisboa (ESEL). Doutora em Ciências da Educação; Enfermeira de Reabilitação. 1600-096 Lisboa. E-mail: fmarques@esel.pt
(6)Maria Celeste Simões
Professora Associada na Faculdade de Motricidade Humana da Universidade Humana. Doutora em Motricidade Humana. Licenciada em Fisioterapia. Investigadora no Instituto de Saúde Ambiental da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa. 1499-002 Cruz Quebrada – Dafundo. E-maill: csimoes@fmh.ulisboa.pt








