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Estatuto editorial

Sindroma do Túnel Cárpico em trabalhadora de posto de abastecimento de combustível- um caso clínico

6 Novembro, 2022Casos Clínicos

Pimenta S, Amador S, Martinho T, Costa M, Pinote A. Sindroma do Túnel Cárpico em trabalhadora de posto de abastecimento de combustível- um caso clínico. Revista Portuguesa de Saúde Ocupacional online. 2022, 14, esub0363. DOI: 10.31252/RPSO.05.11.2022

 

CARPAL TUNNEL SYNDROME IN A WORKER AT A GAS STATION– A CLINICAL CASE

 

Tipo de artigo: Caso Clínico

Autores: Pimenta S(1), Amador S(2), Martinho T(3), Costa M(4), Pinote A(5).

 

RESUMO

Introdução

Os postos de combustível apresentam diversos fatores de risco ocupacionais, de natureza física, química, ergonómica, biológica e psicossocial. Entre os fatores de risco ergonómicos encontram-se os movimentos repetitivos, levantamento de cargas e posturas desadequadas, podendo aumentar o risco de várias patologias a curto e/ou a longo prazo. As lesões musculoesqueléticas são uma das doenças mais comuns relacionadas com o trabalho, podendo condicionar perda de qualidade de vida e diminuição da produtividade laboral.

Descrição do Caso Clínico

Os autores descrevem o caso de uma trabalhadora de 54 anos, operadora de um posto de combustível que iniciou um quadro de dor e parestesias na mão direita. Foi observada em exame médico de Saúde Ocupacional e proposta a hipótese diagnóstica de síndrome do túnel cárpico. Por recomendação do médico do trabalho, a trabalhadora marcou consulta de Ortopedia, sendo confirmada a hipótese diagnóstica e teve indicação para a realização de cirurgia, que decorreu sem complicações. No regresso ao trabalho, por se confirmar a existência de nexo de causalidade entre a patologia e a atividade profissional exercida foi efetuada a participação de doença profissional, sendo reconhecida posteriormente.

Discussão/Conclusão

Com este artigo, pretende-se alertar para a necessidade de notificação das doenças profissionais sempre que existe a associação entre a atividade e a patologia apresentada, bem como salientar a multiplicidade de fatores de risco existentes nos postos de combustível, sendo imperativa a implementação de programas de vigilância e promoção de saúde dos trabalhadores.

PALAVRAS-CHAVE: Síndrome do túnel cárpico, Doenças musculoesqueléticas, Posto de combustível, Saúde ocupacional, Doença profissional.

ABSTRACT

Introduction

Gas stations present several workplace hazards of physical, chemical, ergonomic, biological and psychosocial nature. Repetitive movements, lifting heavy items and poor posture are among the ergonomic hazards, which can lead to various pathologies in the short and long term. Musculoskeletal disorders are one of the most common work-related diseases, contributing to loss of quality of life and decrease labor productivity.

Clinical Case Report

The authors describe the case of a 54-year-old female worker, a gas station operator, who developed pain and paresthesia in her right hand. She was observed in Occupational Health medical exam and the diagnostic hypothesis of carpal tunnel syndrome was proposed. After the orthopedic examination, the diagnosis was confirmed with surgery indication, which occurred without complications. Upon returning to work, the occupational disease was participated, being recognized afterwards because the linkage between her pathology and professional activity was confirmed.

Discussion/Conclusion

With this article we intend to alert to the need of notifying occupational diseases whenever there is an association between the activity and the pathology presented, as well as to emphasize the multiplicity of risk factors existing in gas stations, being essential the implementation of surveillance programs to promote workers’ health.

KEYWORDS: Carpal tunnel syndrome, Musculoskeletal diseases, Filling station, Occupational health, Occupational disease.

INTRODUÇÃO

As lesões musculoesqueléticas ocorrem em várias estruturas corporais como músculos, articulações, tendões, ligamentos ou cartilagens (Figura 1). Se estas lesões forem causadas ou agravadas principalmente pelo trabalho são então designadas de lesões musculoesqueléticas relacionadas com o trabalho (LMERT). Estas afetam diariamente milhões de pessoas em todo o mundo e são o problema de saúde relacionado com o trabalho mais prevalente na Europa (1). Nas últimas décadas houve um esforço coletivo de várias instituições internacionais para a sua prevenção e tratamento. A EU-OSHA (European Agency for Safety and Health at Work) lançou a campanha 2020-2022 “Locais de trabalho saudáveis: aliviar a carga” (2). Esta campanha centrou-se na prevenção de LMERT, proporcionando uma visão de conjunto das causas deste problema persistente. Visou divulgar informação de elevada qualidade sobre estas matérias, estimular uma abordagem integrada para gerir o problema e oferecer ferramentas e soluções práticas que possam ajudar no local de trabalho.

As LMERT são uma das principais patologias em várias profissões, como é o caso dos dentistas, professores, cabeleireiros e operadores de postos de abastecimento de combustível (3), apresentando custos diretos para os sistemas de saúde, bem como indiretos, por redução de qualidade de vida, perda de produtividade e/ou trabalho. Os postos de abastecimento de combustível apresentam vários fatores de risco profissionais, e a sua inter-relação e interdependência com os fatores de risco individuais e consequente impacto no desenvolvimento de LMERT carece de maior valorização.

DESCRIÇÃO DO CASO CLÍNICO

Trata-se de uma trabalhadora de 54 anos, do sexo feminino, destra, em pós-menopausa, operadora de um posto de abastecimento de combustível desde há 20 anos em horário diurno (7h-16h). Como antecedentes pessoais, a referir urticária, medicada com ebastina 10mg nos períodos de agudização dos sintomas.

No exame periódico de Saúde Ocupacional referiu desde há cerca de seis meses parestesias nos quatro primeiros dedos da mão direita, acompanhada de dor intensa de predomínio noturno, que a faziam acordar. Referiu igualmente dificuldade na realização de certas tarefas no trabalho como mobilização de cargas, por dor e sensação de diminuição de força associadas. Ao exame objetivo a trabalhadora apresentava-se normotensa e com IMC (Índice de Massa Corporal) normal. Foram realizados os testes de Tinel e Phalen em ambas as mãos, por suspeita de síndrome do túnel cárpico, os quais se revelaram positivos na mão direita. A trabalhadora foi considerada apta condicionalmente para a sua atividade profissional, constando como restrição na sua ficha de aptidão a impossibilidade de movimentar cargas moderadas, a nível dos membros superiores. O médico do trabalho prescreveu medicação antiálgica e recomendou marcação de consulta de Ortopedia através do seguro de saúde oferecido pela entidade empregadora. Nesta consulta, realizada um mês depois, a trabalhadora teve indicação para a realização de uma eletromiografia, sendo o exame padrão ouro para confirmação da hipótese diagnóstica previamente colocada. Esta revelou degeneração axonal sensório-motora e desmielinização segmentar na mão direita, confirmando o diagnóstico de síndrome do túnel cárpico, com indicação cirúrgica. Após dois meses, a trabalhadora foi submetida a cirurgia, que decorreu sem complicações, permanecendo com incapacidade temporária no domicílio para recuperação. Neste período, realizou tratamentos de fisioterapia para mobilização e massagem de cicatriz para libertação de aderências.

No regresso ao trabalho foi observada em consulta de Saúde Ocupacional, mantendo como restrição na ficha de aptidão a impossibilidade de movimentar cargas moderadas pelos membros superiores. Foi enviada a participação de doença profissional conforme Decreto Regulamentar nº 6/2001 de 5 de maio, que posteriormente lhe foi reconhecida pelo CNPRP (Centro Nacional de Proteção contra os Riscos Profissionais), com a atribuição da devida percentagem de incapacidade conforme a TNI (Tabela Nacional de Incapacidades).

DISCUSSÃO

Os trabalhadores dos postos de abastecimento de combustível, praticamente todos com lojas de conveniência anexas, estão expostos a vários fatores de risco laborais (Figura 2). É importante assegurar que todos os trabalhadores recebam informação, educação e formação adequadas em matéria de saúde e segurança no local de trabalho e saibam como evitar perigos e riscos específicos.

A exposição a fatores de risco ergonómicos é a principal causa para o desenvolvimento de lesões musculoesqueléticas, embora existam outros fatores que atuam concomitantemente para o seu surgimento. Entre os principais fatores a que os trabalhadores dos postos de combustíveis estão expostos constam a repetitividade de movimentos, a intensidade dos movimentos ao agarrar e manipular objetos, a movimentação manual de cargas pesadas e a adoção de posturas desadequadas dos membros e do tronco (5). Entre as medidas preventivas para estes fatores de risco, salienta-se o planeamento do trabalho de forma a evitar o trabalho repetitivo ou prolongado em posturas incorretas, a rotação de tarefas, assim como a existência de pausas para descanso e realização de ginástica laboral.

Relativamente aos fatores de risco químicos, os trabalhadores estão expostos principalmente por via inalatória e dérmica a componentes da gasolina, como é o caso dos hidrocarbonetos aromáticos, como o benzeno e o tolueno (6). O benzeno é um composto orgânico que pode causar desde irritação do trato respiratório e dermatite, até efeitos mielotóxicos, como anemia aplásica e leucemia. A IARC (International Agency for Reserch on Cancer) classificou o benzeno como um agente carcinogénico para humanos (Grupo 1), sendo que a possibilidade de causar cancro depende da duração e do nível de exposição a este agente, assim como de fatores individuais (7). O tolueno é um depressor do sistema nervoso que pode causar sintomas de exposição crónica, como fadiga ou perda de memória e, em caso de intoxicação aguda podem ocorrer alucinações e/ou tonturas (8). Relativamente às medidas coletivas de proteção para os fatores de risco químicos destaca-se a existência de rotatividade de tarefas para atenuar a exposição, e a utilização de luvas e máscara quanto ao equipamento de proteção individual.

Entre os fatores de risco físicos, destaca-se a exposição ao ruído dos automóveis, o que a longo prazo pode promover a perda auditiva relacionada com o trabalho, além de efeitos extra-auditivos, como o aumento da irritabilidade, da tensão arterial ou perturbação do sono (9). Além disso, os operadores de postos de combustível têm um risco aumentando de queimaduras ou cortes na preparação de refeições, quedas ou atropelamentos na mudança dos preços do pórtico, ou explosões ou choques na verificação do gerador elétrico (10). A formação dos trabalhadores de forma a garantir a correta e segura utilização dos equipamentos de proteção individual é indispensável, nomeadamente dos protetores auriculares no caso dos lavadores, luvas de proteção para prevenção de queimaduras e elementos de sinalização, como coletes refletores e cones para prevenção de atropelamentos (ainda que estes últimos não se insiram nos equipamentos de proteção individual).

Os fatores de risco psicossociais incluem essencialmente características de natureza individual e de natureza social, com destaque para os fatores organizacionais e os aspetos de trabalho de grupo e a necessidade de uma boa comunicação. As situações de stress, de depressão, de ansiedade ou de burnout são cada vez mais relatadas por um significativo número de trabalhadores face à pressão para responder às exigências do ambiente de trabalho moderno e à atual situação pandémica, ocasionando repercussões, não só na vida profissional como também na pessoal, familiar e social. Os elevados níveis de concorrência entre empresas e de competição global, tal como as exigências de produtividade e desenvolvimento tecnológico, conduzem a ambientes de trabalho cada vez mais stressantes. Quanto a este tipo de fator de risco, é de salientar a intensidade do ritmo de trabalho, a elevada carga mental e a carga horária com poucas pausas. A existência de turnos noturnos entre alguns destes trabalhadores pode condicionar uma disrupção do ritmo circadiano e o surgimento/agravamento de doenças crónicas, como é o caso da síndrome metabólica, que aumenta o risco de desenvolver a síndrome do túnel cárpico (11). A possibilidade de ocorrência de assaltos e/ou violência contra os trabalhadores de postos de combustível, ainda que raros em Portugal, deve igualmente ser considerada. A exposição simultânea a vários fatores de risco psicossocial pode potenciar mais consequências adversas na saúde com maior probabilidade de ocasionar efeitos negativos na saúde, nomeadamente doenças cardiovasculares, distúrbios do sistema imunológico, ansiedade e depressão (12). Alguns estudos demonstraram também a influência dos fatores de risco psicossociais no desenvolvimento de lesões musculoesqueléticas. O stress de origem psicossocial interrompe a ativação muscular e torna os movimentos menos eficientes, além de estimular a dor e a inflamação, reduzindo a capacidade de reparação dos tecidos e promovendo a cronicidade da dor. A carga mental pesada associada com baixos níveis de autonomia pode originar situações de tensão musculoesquelética. É necessário que seja atribuída uma maior relevância aos fatores de risco psicossociais, de forma a averiguar a sua ligação com o aparecimento de lesões musculoesqueléticas e as incapacidades profissionais que daí resultam (13). A implementação de consultas de psicologia é um complemento inestimável para a saúde mental dos trabalhadores. A resolução de conflitos entre pares e valorização do reconhecimento do trabalhador encontram-se entre as medidas mais importantes e necessárias, visto que estão entre as principais causas de insatisfação laboral e rescisão de contrato.

As variáveis de natureza individual podem também influenciar o nível de risco de LMERT. O sexo é considerado como um fator modificador no aparecimento de lesões musculoesqueléticas, sendo a pós-menopausa um fator predisponente ao desenvolvimento da síndrome do túnel cárpico (14). A presença de sintomas, nomeadamente dor a nível da região cervical e dos ombros, apresenta valores de prevalência mais elevada no sexo feminino (15). Em geral, a capacidade física de trabalho é inferior no sexo feminino, o que implica uma carga de trabalho acrescida para as mulheres quando se encontram em postos de trabalho semelhantes aos dos homens e, consequentemente, um risco acrescido para o desenvolvimento de LMERT. As características morfológicas dos trabalhadores, como as dimensões canaliculares, também podem ser fatores de uma vulnerabilidade aumentada nos casos de menores dimensões intracanaliculares. Um perímetro reduzido do punho pode estar associado a um aumento da probabilidade de desenvolvimento de síndrome do túnel cárpico. A genética pode também encontrar-se associada a um aumento do risco de desenvolvimento de algumas patologias, como a síndrome do túnel cárpico (16). O aumento da idade representa na maioria dos casos a acumulação da exposição profissional e de todos os fatores de risco individuais que o potenciam, podendo resultar na diminuição da tolerância dos tecidos, da força e da mobilidade articular e muscular. O risco de doenças relacionadas com o trabalho aumenta com a idade, o mesmo se verificando com as LMERT (17). As múltiplas características antropométricas dos trabalhadores, tal como altura e peso, podem contribuir para a génese das lesões musculoesqueléticas. A obesidade e o excesso de peso estão associados a um maior risco de LMERT e a uma recuperação mais lenta dos sintomas (18).

Esta trabalhadora deverá manter uma vigilância regular de forma a avaliar a evolução da doença profissional que apresenta, assim como prevenir a ocorrência de futuras lesões. No exame de Saúde Ocupacional deve ser igualmente averiguado se as restrições/recomendações laborais estão a ser cumpridas. Em caso de incumprimento, o médico do trabalho tem um papel essencial na articulação com a respetiva chefia no sentido de salientar a importância do seu cumprimento para a saúde e bem-estar do trabalhador. O exame periódico de Saúde Ocupacional é o momento-chave para a promoção de hábitos saudáveis, prevenção e deteção de doenças relacionadas com o trabalho. Existindo a suspeita de nexo de causalidade, deve ser efetuada a participação de doença profissional (19).

CONCLUSÃO

Os desafios relativos à compreensão das inter-relações entre os fatores individuais e os fatores de risco profissionais no desenvolvimento das LMERT, são cada vez mais vincados na perspetiva da gestão dos riscos profissionais. Torna-se fundamental a cooperação dos diversos elementos dos serviços de Saúde Ocupacional, em equipa multidisciplinar, para que seja efetuada a correta avaliação e gestão do risco ocupacional, e implementados os respetivos programas de prevenção.

CONFLITOS DE INTERESSE, QUESTÕES ÉTICAS E/OU LEGAIS

Nada a declarar.

BIBLIOGRAFIA

  1. European Agency for Safety and Health at Work (EU-OSHA): Kok J, Vroonhof P, Snijders J, Roullis G, Clarke M, Peereboom K, et al. Work-related musculoskeletal disorders: prevalence, costs, and demographics in the EU. Publications Office, 2019. DOI:10.2802/66947. Disponível em: https://data.europa.eu/doi/10.2802/66947.
  2. European Agency for Safety and Health at Work. Health Workplaces Lighten the Load [website online] 2022. Disponível em: https://healthy-workplaces.eu/
  3. Gaikwad P, Motorwala Z, Naik R. Screening of musculoskeletal disorders using standard nordic questionnaire in petrol pump workers in the age group of 25-50 years. International Journal of Health Sciences and Research. 2020; 10(9): 63-68.
  4. European Agency for Safety and Health at Work (EU-OSHA). Trabalhadores saudáveis, empresas prósperas — Guia prático para o bem-estar no trabalho. 2018. Disponível em: https://osha.europa.eu/pt/publications/healthy-workers-thriving-companies-practical-guide-wellbeing-work
  5. Prestes S, Mathias F, Lopes A. Prevalência de dores musculares e análise da qualidade de vida e saúde auditiva em trabalhadores de postos de combustíveis. Revista Portuguesa de Saúde Ocupacional online. 2021, volume 12, 1-8. DOI: 10.31252/RPSO.04.09.2021
  6. Santos M, Almeida A. Profissionais a exercer em postos de abastecimento de combustíveis: principais fatores de risco/ riscos laborais, doenças profissionais associadas e medidas de proteção recomendadas. Revista Portuguesa de Saúde Ocupacional online. 2017, volume 4, s54-s64. DOI:10.31252/RPSO.12.11.2017.
  7. Loomis D, Guyton K, Grosse Y, El Ghissassi F, Bouvard V, Benbrahim-Tallaa L, et al. International Agency for Research on Cancer Monograph Working Group. Carcinogenicity of benzene. The Lancet Oncology. 2017;18(12):1574-1575. DOI: 10.1016/S1470-2045(17)30832-X.
  8. Cruz S, Rivera-García M, Woodward J. Review of toluene action: clinical evidence, animal studies and molecular targets. Journal of Drug and Alcohol Research. 2014; 3:235840. DOI: 10.4303/jdar/235840.
  9. Pimenta S, Roque A, Fonnegra J, Martinho T. Efeitos Extra-Auditivos do Ruído na Saúde. Revista Portuguesa de Saúde Ocupacional online. 2021; 11: 1-13. DOI: 10.31252/RPSO.17.04.2021.
  10. Cezar-Vaz M, Rocha L, Bonow C, Silva M, Vaz J, Cardoso L. Risk perception and occupational accidents: A study of gas station workers in southern Brazil. International Journal of Environmental Research and Public Health. 2012; 9 (7): 2362-2377. DOI: 10.3390/ijerph9072362
  11. Vasiliadis A, Charitoudis G, Kantas T, Kalitsis C, Giovanidis G, Biniaris G. On the severity of carpal tunnel syndrome: metabolic syndrome or obesity. Open Access Macedonian Journal of Medical Sciences. 2020 Sep 20; 8(A):606-610. DOI: 10.3988/jcn.2015.11.3.234.
  12. Portugal, Direção-Geral da Saúde. Guia Técnico nº 3: Vigilância da Saúde dos Trabalhadores Expostos a Fatores de Risco Psicossocial no Local de Trabalho. Lisboa, 2021. Disponível em: www.dgs.pt/ficheiros-de-upload-2013/pnso_guia3-pdf.aspx.
  13. Lang J, Ochsmann E, Kraus T, Lang J. Psychosocial work stressors as antecedents of musculoskeletal problems: a systematic review and meta-analysis of stability-adjusted longitudinal studies. Social Science & Medicine. 2012; 75(7):1163-74. DOI: 10.1016/j.socscimed.2012.04.015.
  14. Kaplan Y, Kurt S, Karaer H. Carpal tunnel syndrome in postmenopausal women. Journal of the Neurological Sciences. 2008; 270(1-2): 77-81. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jns.2008.02.003.
  15. Nordander C, Ohlsson K, Balogh I, Hansson G, Axmon A, Persson R, Skerfving S. Gender differences in workers with identical repetitive industrial tasks: exposure and musculoskeletal disorders. International Archives of Occupational and Environmental Health. 2008;81(8):939-47. DOI: 10.1007/s00420-007-0286-9.
  16. Hakim A, Cherkas L, El Zayat S, MacGregor A, Spector T. The genetic contribution to carpal tunnel syndrome in women: a twin study. Arthritis & Rheumathology. 2002;47(3):275-9. DOI: 10.1002/art.10395.
  17. Davies R, Jones M, Lloyd-Williams H. Age and Work-Related Health. British Journal of Industrial Relations. 2016; 54: 136-15DOI: 10.1111/bjir.12059.
  18. Viester L, Verhagen E, Hengel K, Koppes L, Beek A, Bongers P. The relation between body mass index and musculoskeletal symptoms in the working population. BMC Musculoskeletal Disorders. 2013; 14, 238. DOI: 10.1186/1471-2474-14-238.
  19. Decreto Regulamentar n.º 6/2001 [Internet]. Lisboa: Diário da República; 2001. Disponível em: https://dre.pt/web/guest/pesquisa/-/search/315913/details/ normal?p_p_auth=P3bE5ZpC.

 

 

ANEXOS

 

Figura 1: Principais lesões musculoesqueléticas e respetivas estruturas afetadas (4).

Figura 2: Principais fatores de risco em postos de abastecimento de combustível.

(1)Sílvia Maria Pimenta

Interna de Formação específica de Medicina do Trabalho no Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, CHLO EPE. Morada completa para correspondência dos leitores: Hospital de Santa Cruz, Av. Prof. Dr. Reinaldo dos Santos, 2790-134 Carnaxide. E-mail: smjsilva@chlo.min-saude.pt

-CONTRIBUIÇÃO PARA O ARTIGO: Desenho e elaboração do artigo; análise e interpretação dos dados; escrita e revisão do manuscrito.

(2)Susana Santos Amador

Interna de Formação específica de Medicina do Trabalho no Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, CHLO EPE. 2790-134 Carnaxide. E-MAIL: samador@chlo.min-saude.pt

-CONTRIBUIÇÃO PARA O ARTIGO: Desenho e elaboração do artigo; análise e interpretação dos dados; escrita e revisão do manuscrito.

(3)Teresa Martinho

Assistente Hospitalar Graduada, Diretora do Serviço de Saúde Ocupacional no Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, CHLO EPE.

2790-134 Carnaxide. E-MAIL: tvalente@chlo.min-saude.pt

-CONTRIBUIÇÃO PARA O ARTIGO: escrita e revisão do manuscrito.

(4)Maria Teresa Costa

Médica Coordenadora GALP, Assistente Graduada de MGF, Especialista em Medicina do Trabalho. 1600-209 Lisboa

-CONTRIBUIÇÃO PARA O ARTIGO: escrita e revisão do manuscrito.

(5)Alexandra Pinote

Head of Health da GALP. 1600-209 Lisboa

-CONTRIBUIÇÃO PARA O ARTIGO: escrita e revisão do manuscrito.

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