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Estatuto editorial

Projeto de Investigação associado ao setor da Medicina Dentária

20 Março, 2018Artigos da Equipa Técnica, Artigos Epidemiológicos

DENTISTS SECTOR RESEARCH PROJECT

 

TIPO DE ARTIGO: Protocolo de Investigação
AUTORES: Santos M(1), Almeida A(2), Oliveira T(3).

 

INTRODUÇÃO TEÓRICA

Nas instituições prestadoras de serviços dentários existem geralmente médicos dentistas (generalistas e/ou especializados), os ajudantes/ auxiliares dentários, rececionistas e, por vezes, gestores/ orçamentistas.

Os principais fatores de risco/ riscos laborais dos primeiros são o eventual contato com agentes biológicos; posturas mantidas/ forçadas, movimentos repetitivos e vibrações; ruido; radiações eletromagnéticas e esforço visual por utilizarem écrans com frequência; radiação ionizante por Rx e agentes químicos. As restantes classes profissionais atrás mencionadas estão sujeitas a radiações eletromagnéticas, esforço visual, postura sentada mantida e movimentos repetitivos. Existem uma quantidade razoável de trabalhos publicados relativos à saúde ocupacional neste setor, mas a generalidade destes aborda aspetos específicos, não sendo fácil encontrar uma perspetiva global do tema, minimamente completa e sucinta. Pretende-se com esta revisão conhecer melhor os fatores de risco/ riscos existentes neste setor profissional.

Os agentes biológicos mais relevantes neste contexto são os vírus das hepatites B e C, bem como o HIV.

Em diversas tarefas estes profissionais permanecem por períodos prolongados em posturas mantidas e/ou forçadas (quer sentados, quer de pé e quase estáticos, ainda que com alguns movimentos repetitivos associados e, por vezes, sem pausas adequadas).

Neste setor profissional há exposição relevante ao ruído. Os instrumentos de trabalho que apresentam níveis mais elevados de decibéis foram a turbina de alta rotação e o compressor; também foram mencionados as canetas odontológicas, o compressor de ar, o aspirador, o amalgamador e os próprios aparelhos de climatização.

De todos os agentes químicos usados até agora, o mercúrio é o mais relevante.

Em alguns contextos há exposição a Rx.

A nível de medidas de proteção coletiva poder-se-ão destacar neste contexto o uso de agentes químicos o menos tóxicos possíveis, um bom desenho ergonómico do posto de trabalho, utilização de equipamentos que emitam o menor ruído e vibração possível, rotatividade de tarefas e formação adequada aos profissionais relativa aos fatores de risco e riscos laborais.

A nível de equipamentos de proteção individual são mencionados o uso de bata de manga comprida, viseira ou óculos, gorro e luvas de latex.

Os acidentes de trabalho neste setor justificam-se sobretudo pelo campo de trabalho pequeno, uso de instrumentos cortantes e/ou que trabalham a alta velocidade, sendo razoavelmente frequente a criação de aerossóis e salpicos, bem como pela proximidade física com o cliente e/ou os movimentos bruscos que este possa ter. A parte do corpo geralmente mais atingida com acidentes por corto-perfurantes é o dedo; as agulhas nunca devem ser recapsuladas com a outra mão a segurar a tampa, nem as agulhas devem ser reutilizadas, encurvadas ou partidas.

Nenhum dos artigos consultados deu particular destaque para as doenças profissionais; contudo, são de realçar a este nível a patologia músculo-esquelética variada, doenças infeciosas (HIV, hepatites B e C, sobretudo), questões oncológicas diversas e, ao nível emocional, ansiedade, depressão e burnout.

OBJETIVOS

Pretende-se avaliar as condições de trabalho existentes neste setor, em contexto nacional.

METODOLOGIA

Os autores elaboram uma pesquisa em bases indexadas, de forma a recolher e sintetizar os dados mais relevantes e recentemente publicados acerca da Saúde Ocupacional deste setor. Após publicação dos resultados obtidos em revista da área, sob o formato de Revisão Bibliográfica narrativa, pesquisaram também os contatos de associações, corporações e sindicatos associados a esta área. Para cada uma dessas instituições foi efetuado um contato eletrónico a descrever os objetivos do projeto de investigação e a pedir que, caso estivessem interessados em colaborar, deveriam reencaminhar o link que continha o questionário on line para todos os seus associados/ parceiros.

O questionário em si recolheria dados sobre:

  • Idade
  • Sexo
  • Atividade específica/ subespecialização
  • Riscos laborais auto percebidos e respetiva quantificação de relevância (na ótica do trabalhador)
  • Existência e uso de equipamentos de proteção individual
  • Ocorrência e descrição de sintomatologia eventualmente associada ao trabalho, na opinião do próprio
  • Descrição de eventuais acidentes laborais (bem como autoavaliação da interferência atual destes na capacidade de trabalho)
  • Existência de patologias declaradas/ recusadas ou aceites como doenças profissionais
  • Acesso e frequência a exames de Medicina do Trabalho
  • Contato e perceção relativa ao trabalho desenvolvido pela Higiene e Segurança.

Na construção do questionário os autores definiram que não seria permitido mais que uma resposta por pessoa, caso algum elemento desejasse responder várias vezes, de forma a enviesar as conclusões (ainda que o questionário elaborado não permita qualquer identificação do profissional ou instituição em que este labora).

Os primeiros contatos foram realizados em junho de 2017, sendo que o questionário começou a ser enviado no mês seguinte.

O questionário poderá ser respondido e/ou encaminhado através do seguinte link: https://goo.gl/forms/BrFJCGQcxvTgQ8Pp1

BIBLIOGRAFIA

Santos M. Almeida A., Profissionais a exercer na Medicina Dentária: principais riscos e fatores de risco ocupacionais, bem como doenças profissionais associadas e medidas de proteção recomendadas. Revista Portuguesa de Saúde Ocupacional on line. 2016, volume 5, 1-10.

(1)Licenciada em Medicina; Especialista em Medicina Geral e Familiar; Mestre em Ciências do Desporto; Especialista em Medicina do Trabalho; Presentemente a exercer nas empresas Medicisforma, Servinecra, Serviço Intermédico, Gliese, Securilabor, CSW e SBE; Diretora Clínica da empresa Quercia; Diretora da Revista Portuguesa de Saúde Ocupacional on line; Endereços para correspondência: Rua Agostinho Fernando Oliveira Guedes, 42 4420-009 Gondomar; s_monica_santos@hotmail.com.

(2)Mestre em Enfermagem Avançada; Especialista em Enfermagem Comunitária; Pós-graduado em Supervisão Clínica e em Sistemas de Informação em Enfermagem; Docente na Escola de Enfermagem (Porto), Instituto da Ciências da Saúde da Universidade Católica Portuguesa; Diretor Adjunto da Revista Portuguesa de Saúde Ocupacional on line. 4420-009 Gondomar. E-mail: aalmeida@porto.ucp.pt.

(3)Licenciado em Enfermagem pela Universidade Católica Portuguesa. Frequenta o curso de Técnico Superior de Segurança no Trabalho. Atualmente exerce a tempo inteiro como Enfermeiro do Trabalho. No âmbito desportivo desenvolveu competências no exercício de funções de Coordenador Comercial na empresa Academia Fitness Center, assim como de Enfermeiro pelo clube de futebol União Desportiva Valonguense. 4435-718 Baguim do Monte. E-mail: tiago_sc16@hotmail.com.


Santos M, Almeida A. Projeto de Investigação associado ao Setor da Medicina Dentária. Revista Portuguesa de Saúde Ocupacional on line. 2018, volume 5, s86-s88. DOI: 10.31252/RPSO.20.03.2018

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