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Estatuto editorial

Convite para Investigação relativa ao uso de Tapetes de Descanso versus alguns Fatores de Risco Laborais

16 Junho, 2019Artigos da Equipa Técnica

Santos M, Almeida A, Lopes C, Oliveira T.  Convite para Investigação relativa ao uso de Tapetes de Descanso versus alguns Fatores de Risco Laborais. Revista Portuguesa de Saúde Ocupacional on line. 2019, volume 7, 1-3. DOI: 10.31252/RPSO.16.06.2019

 

RESEARCH INVITATION REGARDING THE USE OF RESTING MATS VERSUS SOME OCCUPATIONAL RISK FACTORS

 

TIPO DE ARTIGO: Equipa técnica

 

 

Autores: Santos M(1), Almeida A(2), Lopes C(3), Oliveira T(4).

 

 

Muitos postos de trabalho têm postura de pé mantida e as consequências para o trabalhador e empregador são frequentemente observadas. Durante a nossa prática clínica já nos questionaram certamente sobre a nossa opinião relativamente ao uso de tapetes de descanso e/ou qual o modelo que se deveria escolher. Contudo, ao pesquisar o tema em bases de dados/ motores de busca conceituados, percebe-se que as publicações são escassas.

A postura de pé mantida associa-se genericamente a desconforto/ dor e fadiga, podendo causar alterações musculares nos membros inferiores e, secundariamente, patologia músculo-esquelética (sobretudo na região lombar, perna e pé).

Os sintomas podem ser atenuados caso se consiga aliviar a pressão plantar. As técnicas usadas são o tapete de descanso, calçado com palmilhas amortecedoras, ortóteses ou plataformas inclinadas.

Os tapetes poderão ser diferenciados em função da rigidez, espessura, compressão e material; bem como aditivos, revestimentos e forma geométrica, todos capazes de alterar a eficácia.

Os estudos publicados sobre este tema são escassos e, para além de, por vezes, tentarem quantificar parâmetros subjetivos, as amostras de trabalhadores envolvidas foram geralmente muito pequenas, pelo que as conclusões divulgadas na literatura não são robustas ou facilmente generalizáveis a todos os funcionários com postura de pé mantida.

Ainda assim, parece consensual entre os documentos selecionados que os tapetes atenuam os sintomas associados a esta questão, permitindo melhorias na produtividade, absentismo, satisfação e até sinistralidade. Para além disso, eles também podem ter outros efeitos interessantes (como atenuação do ruído, vibrações, desconforto térmico, risco de queda dos trabalhadores e de objetos, proteção dos chãos, retenção de detritos, distribuição de cargas eletrostáticas ou restrição na propagação do fogo).

Contudo, nos poucos artigos que compararam o uso de tapetes versus rotação entre postura de pé mantida e sentada ou intercalada com caminhadas suaves, estas últimas parecem ser na realidade mais eficazes que os anteriores, ainda que estes sejam já uma mais valia para a Saúde Ocupacional.

Em função da literatura disponível incidir em amostras muito pequenas de trabalhadores, não se torna difícil criar condições para uma avaliação mais robusta. Pretender-se-ia tentar correlacionar o uso de tapetes de descanso (e/ou modelo) com a atenuação da sintomatologia diversa, parâmetros fisiológicos associados aos sintomas, eventual atenuação do ruído/ vibrações, risco de queda ao mesmo nível do trabalho, danos no chão por queda de objetos e/ou conforto térmico; podendo fazê-lo com total autonomia (desde a recolha das autorizações, elaboração do instrumento para recolha de dados, inserção dos mesmos em SPSS, tratamento estatístico, redação de artigo e submissão para publicação) ou apenas recolhendo as autorizações/ dados e inserindo os mesmos em programa estatístico, assumindo alguns elementos da Direção da Revista as restantes etapas, em parceria, tal como já ocorreu para outros temas da Saúde Ocupacional.

Existem interessados em aceitar este desafio?!


(1)Mónica Santos

Licenciada em Medicina; Especialista em Medicina Geral e Familiar; Mestre em Ciências do Desporto; Especialista em Medicina do Trabalho e Doutoranda em Segurança e Saúde Ocupacionais, na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Presentemente a exercer nas empresas Medicisforma, Servinecra e Securilabor; Diretora Clínica das empresas Quercia e Gliese; Diretora da Revista Portuguesa de Saúde Ocupacional on line. Endereços para correspondência: Rua Agostinho Fernando Oliveira Guedes, 42, 4420-009 Gondomar. E-mail: s_monica_santos@hotmail.com.

(2)Armando Almeida

Doutorado em Enfermagem; Mestre em Enfermagem Avançada; Especialista em Enfermagem Comunitária; Pós-graduado em Supervisão Clínica e em Sistemas de Informação em Enfermagem; Docente na Universidade Católica Portuguesa, Instituto da Ciências da Saúde – Escola de Enfermagem (Porto); Diretor Adjunto da Revista Portuguesa de Saúde Ocupacional on line. 4420-009 Gondomar. E-mail: aalmeida@porto.ucp.pt.

(3)Catarina Lopes

Licenciada em Enfermagem, desde 2010, pela Escola Superior de Saúde Vale do Ave. A exercer funções na área da Saúde Ocupacional desde 2011 como Enfermeira do trabalho autorizada pela Direção Geral de Saúde, tendo sido a responsável pela gestão do departamento de Saúde Ocupacional de uma empresa prestadora de serviços externos durante 7 anos. Atualmente acumula funções como Enfermeira de Saúde Ocupacional e exerce como Enfermeira Generalista na SNS24. Encontra-se a frequentar o curso Técnico Superior de Segurança do Trabalho. 4715-028. Braga. Email: catarinafflopes@gmail.com

(4)Tiago Oliveira

Licenciado em Enfermagem pela Universidade Católica Portuguesa. Frequenta o curso de Técnico Superior de Segurança no Trabalho. Atualmente exerce a tempo inteiro como Enfermeiro do Trabalho. No âmbito desportivo desenvolveu competências no exercício de funções de Coordenador Comercial na empresa Academia Fitness Center, assim como de Enfermeiro pelo clube de futebol União Desportiva Valonguense. 4435-718 Baguim do Monte. E-mail: tiago_sc16@hotmail.com.

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